Maduro: Investigações continuam. De acordo com o presidente, "todas as declarações apontam para Julio Borges, que "vive protegido pelo governo da Colômbia" (Miraflores Palace/Handout/Reuters)
EFE
Publicado em 8 de agosto de 2018 às 06h26.
Última atualização em 8 de agosto de 2018 às 06h46.
Caracas - O deputado venezuelano da Assembleia Nacional (AN, Parlamento), Juan Requesens, foi detido nesta terça-feira por funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), depois de que o presidente Nicolás Maduro o apontasse como "um dos dos responsáveis" do atentado que sofreu no último sábado.
O partido opositor Primeiro Justiça (PJ) denunciou através do Twitter o "sequestro" do parlamentar que milita em suas fileiras, que foi detido em uma zona residencial de Caracas por "14 funcionários" e "aos tapas".
A organização política publicou um vídeo de uma câmera de segurança onde se observa o deputado ao lado de sua irmã, Rafaela Requesens, que é presidente da Federação de Centros de Estudantes da Universidade Central da Venezuela, no momento em que foram levados pelo Sebin.
Enquanto isso acontecia, Maduro antecipava detalhes da investigação do atentado que sofreu durante um ato militar no último sábado, assegurando que "ações estão ocorrendo neste momento para capturar outro grupo".
Maduro disse que o deputado Requesens, que afirmou como "um dos mais loucos e psicopatas" foi "referido por um dos autores materiais" do ataque contra ele.
De acordo com o presidente, nas provas recolhidas até agora "todas as declarações apontam para Julio Borges, que vive em uma mansão em Bogotá, protegido pelo governo da Colômbia", onde hoje tomou posse Iván Duque como presidente.