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Abrigos lotam na Flórida com temor geral por furacão Matthew

Mais de dois milhões de americanos foram chamados para evacuar Flórida, Geórgia e Carolina do Sul


	Abrigos: 1,5 milhão de moradores da costa leste da Flórida receberam a orientação de deixar o litoral
 (Henry Romero/Reuters)

Abrigos: 1,5 milhão de moradores da costa leste da Flórida receberam a orientação de deixar o litoral (Henry Romero/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 22h58.

Os abrigos do leste da Flórida estavam lotados nesta quinta-feira (6), em uma corrida contra o relógio para salvar pessoas e animais de estimação do "potencialmente desastroso" furacão Matthew, que promete devastar a costa com ventos de categoria 4, ou mesmo 5 - nível máximo da escala.

Em St. Augustine, um balneário fundado no século XVI no litoral leste, o maior dos abrigos já estava no limite de sua capacidade de 500 pessoas, espalhadas em colchonetes na quadra de basquete. E, apesar do nervosismo, muitos aproveitavam para socializar, especialmente crianças e idosos.

Mais de dois milhões de americanos foram chamados para evacuar Flórida, Geórgia e Carolina do Sul. Desses, 1,5 milhão de moradores da costa leste da Flórida receberam a orientação de deixar o litoral.

Os postos de gasolina na costa já não tinham mais combustível; os supermercados esgotaram seus estoques de bateria, lanterna e outros itens de primeira necessidade; os hotéis não têm mais quartos; e conseguir alimentos enlatados é tarefa praticamente impossível.

Nos balneários de Jacksonville Beach e Atlantic Beach, o vento já é forte, e a chuva deixa pouca visibilidade para dirigir. As cidades estavam desertas.

Depois de deixar mais de 100 mortos no Caribe, o furacão Matthew chega nesta quinta-feira à noite a Palm Beach - 100 km ao norte de Miami - com ventos de 220 Km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês).

Seu impacto na Flórida será "potencialmente desastroso" e "os ventos nos prédios altos serão, em média, uma escala mais alta aos ventos na superfície", alertou o NHC.

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