Vista de torres e cabos de alta tensão que transportam eletricidade: a gravidade das lesões em acidentes não fatais também diminuiu no período (REUTERS/Paulo Santos)
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2013 às 15h16.
Brasília - O número de mortes e acidentes decorrentes de contato com fios eletrificados das distribuidoras de energia caiu em 2012 na comparação com o ano anterior, conforme balanço divulgado na tarde desta segunda-feira pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee). No ano passado, 818 pessoas se acidentaram e 293 morreram por causa desse tipo de ocorrência. Em 2011, foram 856 acidentados e 315 mortes.
Os resultados de 2012 também ficaram abaixo da média dos últimos 12 anos para o setor, de 930 pessoas acidentadas e 326 mortes. A Abradee relatou ainda que, em 2001, houve uma morte por acidente com rede elétrica para cada 451 mil habitantes - média que, se fosse mantida, resultaria em 432 mortes no ano passado. "Considerando os 293 óbitos apurados, é razoável afirmar que foram 'evitadas' 139 mortes", disse o documento. Além disso, a gravidade das lesões em acidentes não fatais também diminuiu no período.
Para prevenir a ocorrência de acidentes, a Abradee lançou uma campanha educativa com o slogan "Segurança - Escolha a Vida". Além de anúncios em diversas mídias, as distribuidoras estaduais divulgarão informações nas contas de luz e farão palestras em escolas e canteiros de obras. Entre os principais temas abordados - e com maiores índices de causa de acidentes - estão a instalação de antenas de TV, equipamentos agrícolas, construção e manutenção predial, poda de árvores, furto de energia (os chamados "gatos"), além da prática de soltar pipas.