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A.Latina procura nicho no mercado alimentar de luxo da China

Países do continentelevam produtos para feira no gigante asiático; bebidas alcoólicas são destaque

O frango é um dos principais produtos alimentícios que o Brasil exporta para a China (Ana Nascimento/AGÊNCIA BRASIL)

O frango é um dos principais produtos alimentícios que o Brasil exporta para a China (Ana Nascimento/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 14h28.

Xangai (China), 11 nov (EFE).- Ao menos cinco países da América Latina participam neste ano na feira FHC China 2010, uma das maiores do setor alimentício da Ásia, com o objetivo de consolidar um nicho para seus produtos no mercado agroalimentar de luxo no gigante asiático, como explicaram à Agência Efe nesta quinta-feira suas delegações.

A feira realizada em Xangai foi uma oportunidade para que empresas do Brasil, Chile, Argentina, Equador e Peru, que participam do evento pela primeira vez neste ano, consolidassem produtos introduzidos no mercado chinês e apresentassem novidades aos representantes de hotéis e restaurantes do país oriental.

Embora o vinho seja a estrela do pavilhão do Chile, um dos principais países exportadores deste produto ao gigante asiático, o país andino aproveitou a reunião para introduzir na China novos produtos, principalmente os lácteos.

Embora os derivados de frango e porco estejam entre os principais produtos alimentícios exportados pelo Brasil à China, o que mais chama a atenção no pavilhão do país, que reúne nove empresas, é um ponto no qual se ensina aos distribuidores chineses como desfrutar da cachaça preparando "caipirinhas".

O responsável do pavilhão, Paula Souza, analista internacional do Ministério da Agricultura brasileiro, reconheceu que será difícil introduzir a bebida no mercado do gigante asiático, já que este "aceita melhor produtos que já conhece".

Enquanto Brasil apresentou a cachaça, Peru tentou seduzir os chineses com o pisco em sua primeira participação na FHC, motivada, sobretudo, por um "'boom' de exportação de produtos à China" desde seu país, segundo o conselheiro comercial do consulado peruano em Xangai, Vladimir Kocerha.

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