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Famílias de Afrin fogem para zonas sob controle de governo sírio

Informações apontam que as autoridades locais do enclave curdo-sírio obstruem a passagem de pessoas da região, exceto casos médicos graves

Síria: outras 659 famílias alcançaram a cidade de Aleppo, capital da província (David Silverman/Getty Images)

Síria: outras 659 famílias alcançaram a cidade de Aleppo, capital da província (David Silverman/Getty Images)

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EFE

Publicado em 14 de fevereiro de 2018 às 13h33.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2018 às 13h59.

Beirute - Pelo menos 833 famílias procedentes do enclave curdo-sírio de Afrin alcançaram, através de passagens não oficiais, zonas sob o controle do Governo sírio por causa da ofensiva turca nessa região do norte de país, informou nesta quarta-feira o Escritório de Coordenação Humanitária da ONU (OCHA).

Desde 20 de janeiro, data do começo da operação da Turquia em Afrin, pelo menos 174 famílias originárias desse enclave chegaram aos povos de maioria xiita de Nubul e Zahra, sob o controle de milícias pró-governo sírias e no norte da província de Aleppo, precisou o OCHA em comunicado.

Além disso, outras 659 famílias alcançaram a cidade de Aleppo, capital homônima da província.

O OCHA destacou que os deslocados estão impedidos de seguir caminho até Aleppo.

As famílias que saíram de Afrin fizeram através de passagens não oficiais, já que, segundo a OCHA, há informações que apontam que as autoridades locais do enclave, governado pela autoproclamada administração autônoma curdo-síria, obstruem a passagem de pessoas da região, exceto casos médicos graves.

O texto ressalta que é permitido o movimento comercial, de civis e de ajuda humanitária proporcionada pelo Crescente Vermelho à Síria, para o interior em Afrin, mediante o passagem de Nubul-Ziyara.

A situação em Afrin continua sendo de "grande preocupação, já que enquanto houve uma diminuição das hostilidades entre 4 e 7 de fevereiro, a violência foi retomada no último dia 8", indicou o OCHA.

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