Escombros na Síria: país é palco de conflito que já causou mais de 200 mil mortes (Stringer/Reuters)
Da Redação
Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 14h31.
Beirute - O presidente sírio, Bashar al Assad, promulgou nesta quarta-feira uma lei que estabelece que metade das vagas do emprego público na Síria serão destinadas a familiares das vítimas do grupo governamental.
Um comunicado da presidência síria, divulgado em sua página do Facebook, explicou que são consideradas vítimas os soldados do Exército e das forças de segurança falecidos no conflito, assim como os civis que tenham trabalhado para estes corpos e os funcionários que morreram no desempenho de seu trabalho.
A medida não afetará somente os parentes dos mortos, mas também pessoas que sofram com algum tipo de 'incapacidade total', como cegueira, paralisia cerebral, paraplegia e tetraplegia, devido a 'atos terroristas'.
Desta norma podem ser beneficiados os pais, os cônjuges e os filhos das vítimas.
Antes de Assad ratificar esta lei, esteve em mãos do parlamento sírio, que a tramitou e a aprovou.
Há mais de três anos, a Síria é palco de um conflito que causou mais de 200 mil mortes, segundo a ONU.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse em 2 de dezembro que, de acordo com sua próprio apuração, pelo menos 76.223 pessoas perderam a vida nas fileiras governamentais desde o começo da disputa.