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300 crianças marroquinas foram levadas a territórios do EI

Além disso, pelo menos 226 mulheres viajaram à Síria e Iraque, uma parte delas junto com seus maridos que combatem nas fileiras do EI

EI: pelo menos 198 combatentes marroquinos na Síria e Iraque decidiram voltar a seu país de origem (Sana/Reuters)

EI: pelo menos 198 combatentes marroquinos na Síria e Iraque decidiram voltar a seu país de origem (Sana/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de outubro de 2016 às 13h20.

Última atualização em 21 de outubro de 2016 às 13h20.

Rabat - Um total de 329 crianças marroquinas foram levados por seus pais aos territórios controlados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria e Iraque.

Estes números foram divulgados pelo diretor do escritório central de investigação criminal marroquino (BCIJ, máxima instância de luta antiterrorista), Abdelhak Jiam, em um encontro realizado na quarta-feira contra o terrorismo jihadista, e do qual revelou detalhes nesta sexta-feira o jornal "Al Ahdaz al Maghrebiya".

Além disso, pelo menos 226 mulheres viajaram à Síria e Iraque, uma parte delas junto com seus maridos que combatem nas fileiras do EI, acrescentou Jiam.

As autoridades marroquinas, segundo Jiam, têm contabilizados 1.622 combatentes marroquinos que se incorporaram à jihad ou guerra santa na Síria e Iraque, mais da metade deles tinham sido captados pelo jihadista Estado Islâmico.

Pelo menos 198 combatentes marroquinos na Síria e Iraque decidiram voltar a seu país de origem, enquanto outros 55 morreram nessa zona durante os combates, acrescentou.

Jiam ressaltou que as autoridades de seu país constataram uma mudança na estratégia de captação adotada pelo EI para o Marrocos, que consiste em contar mais com estrangeiros que entram no país norte-africano para recrutar a adeptos marroquinos e coordenar com eles a comissão de atos terroristas.

Neste sentido, Jiam ressaltou que as autoridades marroquinas "estão mudando suas estratégias" para se adaptar aos novos modos de operação da organização terrorista.

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