Vladimir Putin é um presidente radical.

Manda prender seus opositores bilionários; e depois os solta. Manda prender três garotas de uma banda de punk rock; e depois as liberta.

Radical, também, para gastar 50 bilhões de dólares nas Olimpíadas de Inverno em Sochi, mais do que as outras 21 edições do evento juntas.

E ainda mais radical nos hábitos, digamos, pouco presidenciais: pesca, caça, esqui, hóquei, judô... o dia-a-dia burocrático no gabinete parece não agradá-lo.

Enquanto isso, opositores políticos protestam contra a sua "democracia oligárquica" (ou czarista) e cidadãos protestam contra suas ideias pouco igualitárias sobre os diretos dos gays.

Nada disso parece abalar Putin: seu sorriso está sempre ali. Não é para menos: é o homem mais poderoso do mundo.

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