Carros danificados no bairro de al-Khalidiya, em Homs, Síria: 93 mil pessoas morreram no país desde 2011, segundo Nações Unidas, mas o Observatório Sírio de Direitos Humanos já elevou esse número para mais de 100 mil (Yazan Homsy/Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2013 às 08h31.
Genebra - Aproximadamente 2,5 mil pessoas continuam vivendo na Parte Antiga de Homs, uma das principais cidades da Síria, onde não recebem ajuda humanitária há pelo menos um ano, alertou nesta sexta-feira o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).
"Estas pessoas necessitam de forma desesperada de atendimento médico, remédios, comida, água potável e outros objetos indispensáveis", indicou o órgão em boletim informativo sobre a Síria.
A agência humanitária acrescentou que a ONU mantém sua presença humanitária na região e continua pedindo acesso às zonas mais afetadas pelo aumento da violência no conflito.
Há semanas a cidade de Homs, capital da província do mesmo nome, vive uma dura batalha por seu controle entre rebeldes e forças do regime, que anunciaram o início de uma "grande ofensiva" para recuperar o controle da cidade estratégica.
Na última semana, a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança opositora, pediu aos países do grupo de Amigos da Síria que pressionassem o regime de Damasco para conseguir uma trégua em Homs por causa do mês muçulmano do Ramadã, o que não ocorreu.
Pelo menos 93 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito em março de 2011, segundo os dados das Nações Unidas, embora o Observatório Sírio de Direitos Humanos já tenha elevado esse número para mais de 100 mil.