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170 mortes e milhares desaparecidos em tempestades na Alemanha e Bélgica

A tempestade - provocada por um grande sistema de baixa pressão que se estendeu da Alemanha à França - trouxe um dilúvio na quinta-feira que rapidamente fez com que rios transbordassem

Área atingida pelas inundações em Kreuzberg, Alemanha (Wolfgang Rattay/Reuters)

Área atingida pelas inundações em Kreuzberg, Alemanha (Wolfgang Rattay/Reuters)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 17 de julho de 2021 às 20h10.

Última atualização em 19 de julho de 2021 às 12h43.

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Equipes de resgate vasculharam partes de Alemanha e Bélgica que foram devastadas por enchentes neste sábado em busca de sobreviventes, após o rompimento de rios e enchentes esta semana destruírem casas e causarem a morte de 170 pessoas. Mais de 1.000 pessoas estão desaparecidas.

Pelo menos 143 pessoas morreram na enchente no oeste da Alemanha, o pior desastre natural do país em mais de meio século. Isso inclui 98 no distrito Ahrweiler, ao sul de Colônia, segundo a polícia. Centenas de pessoas ainda estão desaparecidas.

Aproximadamente 700 moradores foram retirados de suas casas no fim da sexta-feira, após o rompimento de uma barragem na cidade de Wassenberg, perto de Colônia, disseram as autoridades.

“Os níveis de água foram se estabilizando desde a última noite, é possível dizer que a situação é estável”, afirmou o prefeito de Wassenberg, Marcel Maurer. “É muito cedo para dizer que estamos livres, mas estamos cautelosamente otimistas.”

Na Bélgica, a contagem de mortes subiu para 27, segundo o centro nacional de crise, que está coordenando a operação de resgate.

“Infelizmente, temos que presumir que esse número continuará crescendo nas próximas horas e dias”, afirmou o centro em um comunicado.

A tempestade - provocada por um grande sistema de baixa pressão que se estendeu da Alemanha à França - trouxe um dilúvio na quinta-feira que rapidamente fez com que rios transbordassem. As autoridades temem um saldo de vítimas muito maior por causa das dezenas de desaparecidos, tanto na Renânia-Palatinado como na vizinha Renânia do Norte-Vestfália, as duas regiões mais afetadas pelas piores enchentes na Alemanha desde 1962, quando a subida do nível do Mar do Norte inundou as regiões costeiras e deixou 315 mortos.

"Estimamos que pode haver 40, 50, ou 60 desaparecidos. Quando há pessoas que não dão sinais de vida por muito tempo, teme-se pelo pior", disse o ministro do Interior de Renânia-Palatinado, Roger Lewentz, à emissora de televisão SWR. Inicialmente, reportou-se 1,3 mil desaparecidos. Pelo Twitter, funcionários alemães disseram que várias pessoas desapareceram após um deslizamento de terra em Erftstadt-Blessem perto de Colônia. Segundo eles, as casas ruíram ou foram arrastadas e o resgate será um desafio.

Com informações do Estadão Conteúdo e Reuters.

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