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143 membros do Boko Haram morreram em ataque, diz Camarões

As mortes ocorreram durante o enfrentamento entre os atacantes e as forças de segurança cameronesas, que finalmente conseguiram repelir o ataque

Soldados nigerianos ao norte do estado de Borno, perto de área ocupada pelo grupo extremista Boko Haram (Quentin Leboucher/AFP)

Soldados nigerianos ao norte do estado de Borno, perto de área ocupada pelo grupo extremista Boko Haram (Quentin Leboucher/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 10h34.

Nairóbi - O governo de Camarões assegurou nesta terça-feira que um total de 143 membros do grupo terrorista nigeriano Boko Haram morreram durante o ataque perpetrado ontem pela milícia contra uma base militar na cidade de Kolofata, no noroeste de Camarões.

O ministro de Comunicação camaronês, Issa Tchiroma Bakary, citado pela televisão estatal "CRTV", informou que um total de 143 terroristas morreram durante o enfrentamento entre os atacantes e as forças de segurança cameronesas, que finalmente conseguiram repelir o ataque.

Boko Haram iniciou na madrugada da segunda-feira um ataque contra o quartel da Batalhão de Intervenção Rápida (BIR) de Kolofata, muito perto da fronteira com a Nigéria, com o objetivo de "tomar o controle do acampamento militar".

Segundo confirmou Bakary, um soldado camaronês morreu e outros quatro ficaram feridos neste enfrentamento que terminou cinco horas depois, quando os atacantes fugiram rumo à fronteira com a Nigéria.

Este ataque aconteceu apenas uma semana depois que o líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, ameaçou em um vídeo divulgado na internet realizar novos ataques contra Camarões.

Além disso, não é a primeira vez que o grupo terrorista nigeriano ataca na cidade de Kolofata, já que em julho passado matou 16 pessoas e sequestrou outras várias, entre elas a esposa do vice-primeiro-ministro camaronês, Ahmadú Ali, quem foi libertada após um processo negociador.

Boko Haram, que nas línguas locais significa "a educação não islâmica é pecado", luta por impor um estado islâmico na Nigéria, onde neste ano matou cerca de três mil pessoas, segundo números divulgadas pelo governo deste país.

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