Vila Nova Conceição, em São Paulo: bairro tem o segundo metro quadado mais caro da cidade (Germano Lüders/Exame)
O Índice FipeZap, que acompanha o preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras com base em anúncios da internet, mostra que o valor de venda de imóveis residenciais manteve a tendência de alta e avançou 0,43% em outubro. No acumulado do ano, a alta nominal foi de 2,75. Considerando a inflação esperada, isso significa que a expectativa é que o preço médio encerre o período com alta real de 0,59%.
Entre as capitais monitoradas, Rio de Janeiro apresentou o preço de venda mais alto (R$ 9.383/m²), seguida por São Paulo (R$ 9.265/m²) e Brasília (R$ 7.927/m²). Campo Grande (R$ 4.342/m²), Goiânia (R$ 4.403/m²) e João Pessoa (R$ 4.431/m²) registram os menores valores médios.
Exceto Recife, onde o preço médio de venda residencial caiu 2,15% no ano, as demais capitais brasileiras apresentaram avanço no período, como Brasília (+8,33%), Curitiba (+6,35%), Florianópolis (+5,27%), Campo Grande (+5,07%), Maceió (+4,85%) e Manaus (+4,67%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os preços médios de venda residencial encerraram o período com altas acumuladas de 3,07% e 1,02%, respectivamente.
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A seguir, os bairros mais caros para comprar imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro:
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A queda na taxa Selic e a facilidade de financiamento fez com que a venda de imóveis residenciais em São Paulo superasse o resultado do ano passado. Segundo uma pesquisa realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em setembro deste ano foram comercializadas 5.147 unidades residenciais novas na cidade -- um recorde da série histórica para o mês e um crescimento de 19,2% em relação a setembro do ano passado.