A prévia operacional do quarto trimestre da Trisul (TRIS3) deu gás às ações da construtora (Divulgação)
Repórter de Mercado Imobiliário
Publicado em 21 de janeiro de 2025 às 12h06.
Última atualização em 21 de janeiro de 2025 às 13h01.
A prévia operacional do quarto trimestre da Trisul (TRIS3) deu gás às ações da construtora. Nesta terça-feira, 21, os papéis subiam mais de 3,81%, sendo negociadas a R$ 5,18.
Segundo prévia operacional divulgada na noite de segunda-feira, 21, a incorporadora alcançou R$ 774,7 milhões de vendas brutas no quarto trimestre de 2024, um aumento de 122,4% em comparação ao trimestre anterior. No acumulado do ano, as vendas brutas totalizaram R$ 1,7 bilhão, aumento de 42,3% em comparação com o mesmo período de 2023.
Já as vendas líquidas da Trisul totalizaram R$ 746,3 milhões, um aumento de 129,1% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. No acumulado do ano, as vendas líquidas totalizaram R$ 1,2 bilhão, um aumento de 44,2% em comparação ao mesmo período de 2023.
Foram R$ 924 milhões em lançamentos no quarto trimestre. Em 2024, a incorporadora lançou cinco empreendimentos, totalizando um VGV de R$ 1,3 bilhões. No mesmo ano a companhia entregou sete empreendimentos, totalizando R$ 1,2 bilhões em 1.611 unidades.
Analistas do BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME) consideraram que os resultados do quarto trimestre da Trisul vieram fortes e apoiados por um atraente crescimento de vendas, o que já era esperado. Apesar do cenário macroeconômico, a Trisul apresentou resultados operacionais fortes no quarto trimestre, impulsionado principalmente pelas vendas de lançamentos.
"Reconhecemos que a recente deterioração macroeconómica é negativa para construtoras de renda média e alta, mas mantemos nossa classificação de compra para a ação em função do sólido desempenho operacional da Trisul (que se recuperou muito recentemente) e avaliação barata", afirma o relatório do banco. A recomendação do banco é de compra e o preço-alvo é de R$ 9.