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A escolha do andar do apartamento influencia na segurança, com unidades térreas e andares baixos sendo mais vulneráveis a invasões (invincible_bulldog/iStockphoto)
Publicado em 11 de março de 2025 às 17h29.
Morar em apartamento costuma ser mais seguro do que em casas térreas, mas isso não significa que o risco de furtos e invasões seja inexistente. A segurança do imóvel depende tanto das medidas adotadas pelo condomínio quanto dos cuidados individuais dos moradores.
Desde a escolha do andar até o reforço em portas e janelas, algumas precauções podem reduzir vulnerabilidades e tornar o ambiente mais protegido. Confira sete estratégias essenciais para melhorar a segurança do seu apartamento.
Na hora de escolher um apartamento, o andar pode influenciar a segurança. Unidades térreas ou em andares baixos são mais vulneráveis, pois têm acesso facilitado por janelas, sacadas ou mesmo pela portaria.
Por outro lado, andares muito altos podem dificultar a fuga em caso de emergências, como incêndios. O ideal é buscar andares intermediários (entre o 3º e o 8º andar), que equilibram segurança e acessibilidade.
A maioria dos apartamentos vem com fechaduras padrão, que podem ser facilmente violadas. Para aumentar a segurança, instale fechaduras multiponto, trancas adicionais e olho mágico.
Outra alternativa eficaz é o trava-porta digital, que permite acesso por senha ou biometria, dificultando a entrada de desconhecidos.
Se o apartamento estiver em um andar baixo ou tiver sacadas acessíveis, o ideal é reforçar as grades e redes de proteção. Além de evitar acidentes, esses itens dificultam a entrada de invasores.
Em prédios antigos, janelas podem ter travas frágeis. Substituir por fechaduras reforçadas ou modelos antivandalismo aumenta a proteção.
Nunca deixe cópias de chaves com funcionários do prédio ou terceiros. Se precisar liberar o acesso de prestadores de serviço, opte por acompanhar a visita ou utilizar fechaduras eletrônicas que permitem abertura temporária.
Se for viajar, não informe sua ausência a estranhos e peça para um vizinho de confiança recolher correspondências para não deixar sinais de que o apartamento está vazio.
Para quem quer reforçar a segurança, a instalação de câmeras internas ou sensores de movimento pode ser uma solução eficiente. Alguns modelos conectam-se ao celular e permitem monitoramento remoto, aumentando o controle sobre o que acontece no imóvel.
Além disso, alarmes que detectam movimentações anormais podem ser configurados para acionar o morador ou até uma central de segurança.
Ao receber entregas de aplicativos ou prestadores de serviço, evite abrir a porta diretamente. Sempre peça para que a entrega seja deixada na portaria e verifique a identidade do profissional antes de permitir o acesso.
Golpes como falsos entregadores e supostos técnicos de manutenção têm se tornado comuns, por isso, confirme com o condomínio qualquer serviço agendado antes de permitir a entrada.
Mesmo que cada apartamento tenha medidas individuais de segurança, a proteção do prédio como um todo depende da colaboração dos moradores. Siga as regras de controle de acesso, evite segurar portões para desconhecidos e, se notar qualquer atividade suspeita, informe a administração.
Além disso, sempre confira se portões, portas de garagem e acessos comuns estão bem fechados após o uso, evitando facilitar a entrada de intrusos.
A proteção do apartamento começa com a adoção de hábitos preventivos e investimentos em infraestrutura de segurança. Pequenos cuidados, como não compartilhar senhas de acesso, evitar deixar chaves na portaria e manter atenção ao abrir a porta para desconhecidos, já reduzem significativamente o risco de invasões e golpes.
A escolha do condomínio também faz diferença. Prédios com portaria 24h, controle de acesso com biometria, câmeras de segurança nas áreas comuns e cercas eletrificadas oferecem um nível de proteção maior. Antes de alugar ou comprar um apartamento, é recomendável avaliar a estrutura de segurança do prédio, a frequência de manutenção dos equipamentos e as regras de controle de entrada de visitantes e prestadores de serviço.
Por fim, a colaboração dos moradores é essencial para a segurança coletiva. Relatar atividades suspeitas à administração, verificar se portões foram fechados corretamente e seguir as normas de segurança do condomínio ajudam a manter o prédio protegido e reduzem riscos para todos os residentes.