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Quais as capitais com as maiores demandas imobiliárias? Veja ranking da nova rodada do IDI Brasil

Curitiba, Goiânia e São Paulo foram as capitais que se destacaram nas três faixas de demanda imobiliária no Brasil

Publicado em 8 de abril de 2025 às 15h10.

Última atualização em 8 de abril de 2025 às 15h12.

No primeiro trimestre de 2025, Curitiba, Goiânia e São Paulo foram as capitais que se destacaram nas três faixas de demanda imobiliária no Brasil, com cada uma liderando um segmento específico de renda: econômico (até R$ 12 mil), médio (de R$ 12 mil a R$ 24 mil) e alto (acima de R$ 24 mil), respectivamente.

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Os dados são da terceira rodada do Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil), que agora cobre 77 cidades com potencial para investimentos no mercado imobiliário de imóveis residenciais verticais. O estudo é uma parceria entre o Ecossistema Sienge, CV CRM e o Grupo Prospecta, em colaboração com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

O índice, atualizado trimestralmente, utiliza dados de transações reais, anonimizados e não autodeclarados, oferecendo percepções tanto para investidores privados quanto para gestores públicos.

Padrão econômico | Renda familiar de R$ 2 mil a R$ 12 mil

O segmento econômico no início de 2025 foi liderado por Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Fortaleza (CE). Curitiba manteve sua posição de destaque, enquanto Goiânia e Fortaleza continuaram a se consolidar como forças importantes nesse segmento. Essas cidades, junto a São Paulo (SP), permanecem entre as principais, demonstrando a solidez e crescimento do mercado em diferentes regiões.

A capital de Cuiabá (MT) obteve um avanço significativo, alcançando a 14ª posição devido aos bons resultados nos indicadores de oferta e lançamentos, refletindo a expansão do Centro-Oeste no ranking. O movimento é um reflexo do dinamismo e das oportunidades de crescimento no mercado imobiliário de diversas regiões do Brasil.

Ranking das 10 primeiras colocadas no padrão econômico:

  1. Curitiba (PR) - nota 0,890

  2. Goiânia (GO) - nota 0,837

  3. Fortaleza (CE) - nota 0,808

  4. São Paulo (SP) - nota 0,789

  5. Recife (PE) - nota 0,743

  6. Salvador (BA) - nota 0,728

  7. Sorocaba (SP) - nota 0,697

  8. Maceió (AL) - nota 0,688

  9. Aracaju (SE) - nota 0,683

  10. Brasília (DF) - nota 0,628

Padrão médio | Renda familiar de R$ 12 mil a R$ 24 mil

No ranking de médio padrão, Goiânia (GO) continuou na liderança, com São Paulo (SP) mantendo a estabilidade na segunda colocação. Em estreia no índice, Rio de Janeiro (RJ) já aparece na 3ª posição, impulsionado por indicadores de demanda e a atratividade de lançamentos.

Florianópolis (SC), que estava em 3º lugar no final de 2024, caiu para a 8ª posição, resultado da diminuição na dinâmica econômica e da demanda direta. Em contraste, Vitória (ES) teve uma ascensão notável, subindo para a 16ª colocação devido ao aumento nos lançamentos e na oferta de terceiros. Campo Grande (MS) também estreou no ranking, alcançando a 10ª posição.

Ranking das 10 primeiras colocadas no padrão médio:

  1. Goiânia (GO) - nota 0,853

  2. São Paulo (SP) - nota 0,831

  3. Rio de Janeiro (RJ) - nota 0,737

  4. Brasília (DF) - nota 0,677

  5. Curitiba (PR) - nota 0,650

  6. Salvador (BA) - nota 0,650

  7. Porto Belo (SC) - nota 0,642

  8. Florianópolis (SC) - nota 0,641

  9. Fortaleza (CE) - nota 0,624

  10. Campo Grande (MS) - nota 0,592

Padrão alto | Renda familiar superior a R$ 24 mil

No segmento de alto padrão, São Paulo (SP) permaneceu líder, enquanto Goiânia (GO) manteve sua posição na 2ª colocação. Fortaleza (CE) subiu para a 3ª posição, destacando-se pela melhora nos indicadores de oferta e atratividade de lançamentos.

Florianópolis (SC) perdeu posições, caindo de 4º para 6º lugar devido à diminuição da demanda econômica. Campo Grande (MS), por sua vez, avançou significativamente, alcançando a 15ª posição no ranking. O Rio de Janeiro (RJ) entrou para o ranking na 9ª posição.

Ranking das 10 primeiras colocadas no padrão alto:

  1. São Paulo (SP) - nota 0,835

  2. Goiânia (GO) - nota 0,823

  3. Fortaleza (CE) - nota 0,699

  4. Brasília (DF) - nota 0,697

  5. Belo Horizonte (MG) - nota 0,697

  6. Florianópolis (SC) - nota 0,683

  7. Balneário Piçarras (SC) - nota 0,665

  8. Salvador (BA) - nota 0,664

  9. Rio de Janeiro (RJ) - nota 0,652

  10. Recife (PE) - nota 0,648

Entenda a metodologia usada

A metodologia do IDI Brasil avalia a atratividade de cidades brasileiras para novos projetos imobiliários, considerando seis indicadores principais: demanda, dinâmica econômica, oferta de terceiros, demanda direta, atratividade para antigos lançamentos e atratividade para novos lançamentos. Cada indicador tem um peso específico para garantir um cálculo preciso, que resulta em um ranking de atratividade de 0,000 a 1,000, com as cidades mais atrativas obtendo um score mais alto.

O modelo fornece uma visão estratégica para investidores e empresas do setor, permitindo decisões mais assertivas e baseadas em dados reais.

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