São Paulo — A localização é um fator importante para determinar a valorização de um imóvel. E se a região incluir um Starbucks nas redondezas, melhor ainda.
Isso é o que diz um estudo feito por Spencer Rascoff e Stan Humphries, do site de imóveis Zillow.
A pesquisa, feita de 1997 a 2014, mostra o "Efeito Starbucks": propriedades que ficam perto (cerca de 400 metros) de uma das cafeterias da rede valorizaram 96% no período.
Já os imóveis que não tinham nenhuma rede por perto valorizaram cerca de 65%.
Comprar um imóvel perto do Starbucks custava, em 1997, um pouco mais caro do que comprar um imóvel sem a cafeteria por perto: a propriedade saía por 137 mil dólares, contra 102 mil dólares de um imóvel comum.
Em 2014, esse imóvel comum valorizou para 168 mil dólares. Mas a propriedade perto de um Starbucks subiu seu preço para 269 mil dólares, quase dobrando o preço inicial.
Para provar que essa valorização acontece só com o Starbucks e não com qualquer outra cafeteria ou restaurante, a pesquisa comparou propriedades perto do Starbucks e da rede Dunkin' Donuts.
De 1997 a 2013, os imóveis perto da Dunkin' Donuts valorizaram 80%, bem mais do que os imóveis sem nenhuma rede do setor por perto, mas ainda longe dos 96% do Starbucks.
"Qualquer que seja a razão — seja porque as pessoas realmente gostam de tomar um café, ou porque elas veem o Starbucks como um sinal de valorização da região —, está bem claro que estão pagando a mais por casas perto do Starbucks", diz o estudo.
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1. O mapa do mercado imobiliário
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1/20 (Creative Commons)
São Paulo – Novamente os
imóveis do
Rio de Janeiro encerraram o ano com o maior preço médio do metro quadrado dentre as cidades pesquisadas pelo
Índice FipeZap, um dos principais indicadores do comportamento do
mercado imobiliário do país. Em dezembro de 2014, o metro quadrado dos imóveis anunciados para venda na cidade ficou em 10.893 reais, em média, uma variação de 7,55% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o metro quadrado valia 10.128 reais. A segunda cidade mais cara foi
São Paulo, onde o metro quadrado médio ficou em 8.351 reais em dezembro, uma valorização de 7,33% em relação a dezembro de 2013, quando o preço era de 7.780 reais.
Brasília ficou em terceiro lugar, com preço médio de 8.143 reais, valor 0,35% inferior ao apurado em dezembro de 2013 (8.171 reais). Contagem, no interior de Minas Gerais, e Goiânia, capital de Góias, registraram os menores preços médios: 4.056 reais e 3.386 reais, respectivamente. Apesar de não acompanhar todas as capitais brasileiras, o Índice FipeZap mostra a variação nos preços dos imóveis residenciais à venda em 20 cidades de diferentes regiões do país. De acordo com índice de dezembro, o metro quadrado médio de todas as cidades pesquisadas encerrou 2014 a 7.537 reais, uma valorização de 6,7% no ano. A variação não chega à metade da valorização registrada em 2013, de 13,74%. Navegue pela galeria e confira os preços médios dos imóveis das cidades
acompanhadas pelo Índice FipeZap e veja quanto valem, em média, as unidades de 50 e 100 metros quadrados em cada uma delas.
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2. 1º lugar: Rio de Janeiro (RJ)
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2/20 (Buda Mendes/Getty Images)
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3. 2º lugar: São Paulo (SP)
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3/20 (Paulo Fridman/Bloomberg)
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4. 3º lugar: Brasília (DF)
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4/20 (Shaun Botterill/Getty Images)
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5. 4º Lugar: Niterói (RJ)
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5/20 (Wikimedia Commons)
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6. 5º lugar: Recife (PE)
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6/20 (Henrique Pinto/Creative Commons/Flickr)
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7. 6º lugar: Belo Horizonte (MG)
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7/20 (Veja BH/Divulgação)
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8. 7º lugar: São Caetano do Sul (SP)
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8/20 (Alexandre Yort/PMSCS / Divulgação)
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9. 8º lugar: Fortaleza (CE)
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9/20 (Luis Morais/ Viagem e Turismo)
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10. 9º lugar: Florianópolis (SC)
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10/20 (Embratur/Fotos Públicas)
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11. 10º lugar: Curitiba
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11/20 (Francisco Anzola/Wikimedia Commons)
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12. 11º lugar: Campinas (SP)
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12/20 (Quatro Rodas)
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13. 12º lugar: Porto Alegre (RS)
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13/20 (Eurivan Barbosa/ Wikimedia Commons)
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14. 13º lugar: Vitória (ES)
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14/20 (Carlos Antolini/Prefeitura de Vitória)
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15. 15º lugar: Santos (SP)
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15/20 (Creative Commons/Flickr/Diego Torres Silvestre)
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16. 17º lugar: Salvador (BA)
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16/20 (Divulgação)
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17. 18º lugar: Vila Velha (ES)
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17/20 (John Paul/Wikimedia Commons)
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18. 19º lugar: Goiânia (GO)
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18/20 (Wikimedia Commons)
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19. 20º lugar: Contagem (MG)
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19/20 (Divulgação/Prefeitura de Contagem)
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20. Agora veja quanto custa viajar pelo Brasil
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20/20 (Stock.xchng/redzonk)