Mercado Imobiliário

Loft entra no mercado de compra e venda de casas

A operação teve início neste mês em Porto Alegre, São Paulo, ABC Paulista e Rio de Janeiro, como um projeto piloto

Loft: as casas respondem por cerca de 30% do portfólio das imobiliárias que operam nas cidades onde a startup atua (Loft/Divulgação)

Loft: as casas respondem por cerca de 30% do portfólio das imobiliárias que operam nas cidades onde a startup atua (Loft/Divulgação)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 22 de setembro de 2022 às 19h13.

A startup Loft anunciou nesta quinta-feira, 22, que começou a atuar no mercado de compra e venda de casas. Até então, a empresa ofertava apenas apartamentos. A operação teve início neste mês em Porto Alegre, São Paulo, ABC Paulista e Rio de Janeiro, como um projeto piloto, e será expandida gradualmente para as demais cidades onde a empresa opera no próximo trimestre.

Nas localidades escolhidas para a estreia no novo mercado, a Loft mantém parcerias com imobiliárias, como Mirantte, Zimmermann e Neon, em São Paulo, Foxter e Auxiliadora Predial, no Rio Grande do Sul, e Real Up Imóveis, no Rio de Janeiro. A previsão é que outras imobiliárias parceiras da startup também começarão a anunciar seu portfólio de casas na plataforma da proptech.

Marcel Regis, Chief Operating Officer do Grupo Loft, explica que a compra e venda de casas tem suas particularidades, como a gestão das chaves. “Não é possível deixar as chaves na portaria do prédio, por exemplo.” Dessa maneira, a operação foi estruturada com parceiros autorizados pelos proprietários a abrir as casas e realizar visitas. “O que torna esse processo mais simples e rápido de escalar”, complementa.

Segundo a Loft, as casas respondem por cerca de 30% do portfólio das imobiliárias que operam nas cidades onde a startup atua, o que ajudará a ampliar a oferta de imóveis na plataforma da empresa e as chances de “casamento” entre um vendedor e um comprador.

Com a venda de casas, a projeção é que o número de propriedades listadas na plataforma da Loft passe dos atuais 80 mil para mais de 110 mil até o fim deste ano.

“É um movimento que atende dois públicos: clientes finais e parceiros. As pessoas interessadas em adquirir um imóvel encontram o melhor portfólio em um único site. Já as imobiliárias parceiras ganham um canal de vendas que atende por completo suas necessidades no mercado residencial”, acrescenta Regis.

Acompanhe tudo sobre:ApartamentosCasasLoftMercado imobiliário

Mais de Mercado Imobiliário

Mitre (MTRE3) tem alta de 20% das vendas líquidas no quarto tri de 2024, alcançando R$ 377 milhões

Correios não pagam aluguel de galpão logístico gerido pelo fundo TRBL11

Moro há 25 anos no imóvel do meu sogro. Ele deve passar por inventário ou posso alegar usucapião?

Cyrela e fundo canadense anunciam parceria de R$ 1,7 bi para investir em residenciais de luxo em SP