Rio de Janeiro - Os lançamentos imobiliários na cidade do Rio de Janeiro cresceram 8 por cento em agosto na comparação anual, para 1.473 unidades, de acordo com dados da Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi) divulgados nesta segunda-feira.
De acordo com a entidade, o resultado confirma uma estimativa de melhora no segundo semestre, após desaceleração nos seis primeiros meses do ano.
“Já tínhamos previsto que a retomada aconteceria no segundo semestre. O mês de agosto já comprova nossas previsões e registramos crescimento”, disse em nota o presidente da Ademi, João Paulo Rio Tinto de Matos.
De acordo com a Ademi, em agosto foram lançadas 1.326 unidades residenciais e 147 comerciais, nas zonas Norte e Oeste, que sofrem influência das obras de infraestrutura por conta dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Em São Paulo, maior mercado imobiliário do país, os lançamentos caíram 30,4 por cento em agosto na comparação anual, segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) divulgados no início de outubro pelo Secovi, sindicato de habitação.
No acumulado do ano até agosto, o mercado imobiliário carioca registrou crescimento de 1,1 por cento com relação ao mesmo período de 2013, ante estimativa de avanço de 5 por cento em 2014.
No período, foram lançadas 10.087 unidades, sendo 7.717 residenciais e 2.370 comerciais.
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1. Valorizados
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1/21 (Ricardo Stuckert/ Fotos Públicas)
São Paulo - Os
apartamentos à venda em bairros nobres do
Rio de Janeiro registraram valorização expressiva nos últimos 12 meses, de até 17%. O preço médio do metro quadrado no bairro que está no topo do
ranking dos 20 mais caros da cidade, o Leblon, na zona sul, chega a ser
33,4% mais caro do que o registrado no bairro mais caro de São Paulo. É o que aponta o levantamento feito pelo
FipeZap elaborado pelo classificado online Zap, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (
Fipe), a pedido de EXAME.com. A pesquisa tomou como base 61.593 apartamentos prontos para morar na cidade. O estudo inclui desde apartamentos antigos até empreendimentos que acabaram de ser entregues, em diferentes estados de conservação. Além de a cidade encarar problemas de mobilidade de forma mais intensa do que São Paulo por conta da geografia acidentada, que isola regiões entre morros, o Rio de Janeiro tem mais limitações para construção de novos prédios, o que acaba encarecendo ainda mais o preço do metro quadrado em regiões bem localizadas, próximas de centros comerciais. Os bairros no topo do ranking têm pequena oferta de
imóveis para compra. "Mesmo com a onda da reforma de apartamentos construídos, o retrofit, os preços aumentaram muito no último ano. O preço do metro quadrado de uma cobertura decorada e com piscina de frente para a praia no Leblon pode atingir 60 mil reais", diz o diretor-presidente do Zap, Eduardo Schaeffer. Com os preços nas alturas, o público que antes poderia adquirir imóveis nesses bairros busca agora regiões mais acessíveis, como Urca, Botafogo, Copacabana e Humaita. A mudança de empresas dos bairros mais nobres, em busca de aluguéis mais baratos, também tem impulsionado os preços em regiões que começam a se tornar novos centros de negócios da cidade, como a Barra da Tijuca, diz o executivo do Zap. "Esses bairros acabam registrando maior valorização no último ano do que Leblon e Ipanema por conta desse aumento da demanda". A retomada da economia no Rio de Janeiro, que vem atraindo mais empresas, e a expectativa sobre os eventos internacionais, como as Olimpíadas de 2016, também colaboram para uma forte alta no mercado imobiliário na cidade.
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2. 1º lugar: Leblon
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2/21 (Wikimedia Commons)
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3. 2º lugar: Ipanema
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3/21 (Amanda Previdelli/Arquivo)
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4. 3º lugar: Lagoa
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4/21 (Reprodução)
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5. 4º lugar: Gávea
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5/21 (Wikimedia Commons)
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6. 5º lugar: Jardim Botânico
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6/21 (Rodrigo Soldon/Divulgação)
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7. 7º lugar: Leme
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7/21 (Andréa Farias/Wikimedia Commons)
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8. 8º lugar: Humaitá
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8/21 (Solstag/ Wikimedia Commons)
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9. 9º lugar: Copacabana
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9/21 (Divulgação/ Rio 2016)
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10. 10º lugar: Botafogo
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10/21 (Bruno Leivas/Stock.Xchng)
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11. 11º lugar: Flamengo
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11/21 (Wikicommons/ Alicia Nijdam)
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12. 12º lugar: Catete
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12/21 (Eduardo Pazos/ Wikimedia Commons)
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13. 13º lugar: Laranjeiras
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13/21 (Eduardo Pazos/ Wikimedia Commons)
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14. 14º lugar: Cosme Velho
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14/21 (Fulviusbsas/Wikimedia Commons)
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15. 15º lugar: Glória
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15/21 (Divulgação/ Rio 2016/ Alex Ferro)
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16. 16º lugar: Barra da Tijuca
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16/21 (Dado Galdieri/Bloomberg)
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17. 17º .lugar: Centro
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17/21 (WikimediaCommons)
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18. 18º lugar: Vidigal
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18/21 (Getty Images)
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19. 19º lugar: Recreio dos Bandeirantes
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19/21 (Gaban/ Wikimedia Commons)
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20. 20º lugar: Tijuca
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20/21 (Peterson de Almeida)
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21. Veja agora os preços de imóveis em São Paulo
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21/21 (Germano Lüders/EXAME.com)