Imóveis no Brasil: a maioria dos brasileiros já fez alguma reforma na casa (Germano Lûders/Exame)
Karla Mamona
Publicado em 10 de junho de 2022 às 07h22.
Os imóveis no Brasil têm idade média de 25 anos. É o que aponta uma pesquisa do QuintoAndar em parceria com o Datafolha.
O levantamento analisou a configuração dos imóveis no país. Os imóveis de dois dormitórios são os mais comuns, com 47%. Os imóveis com três quartos aparecem em segundo lugar, com 39%, enquanto de 14% têm apenas um quarto e 9%, quatro quartos.
O estudo também analisou a configuração dos imóveis por classe social. Nas classes A e B, é comum ter mais cômodos como suíte, escritório varanda e garagem, por exemplo. Já nas classes C e D, os imóveis têm uma configuração como sala, quarto, cozinha e banheiro.
A pesquisa mostrou também que o brasileiro faz reformas no imóvel. A maioria (51%) dos respondentes disse que já fizeram reforma em casa. Os motivos viram entre reforma estética e acabamento (28%), reforma estrutural (12%), construir um cômodo novo (5%),ampliação de cômodo (4%) e 2% já mexeram na parte elétrica/hidráulica.
Os dados revelam que parte dos brasileiros (33%) pensa em trocar de imóvel nos próximos dois anos e os motivos variam desde construir a casa própria até desejo por um espaço maior.
Em relação ao bairro em que moram, um em cada três respondentes disse que mudaria de bairro. Ao serem questionado qual nota dariam ao bairro e que moram em uma escala de 0 a 10, a média foi de 7,4% e a nota média dos serviços oferecidos pelo bairro é de 6,6.
“O brasileiro hoje se preocupa muito com áreas verdes, segurança e zeladoria. Mas avalia muito mal a oferta disso no local onde vive”, apontou o levantamento.
Ao todo, foram realizadas 3.186 entrevistas com a população brasileira, com idade a partir de 21 anos, em todas as cinco regiões do país (Sudeste, Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste). Há, ainda, uma amostra representativa das regiões metropolitanas de Rio, São Paulo e Belo Horizonte e dos macropolos da Baixada Santista e de Ribeirão Preto. A pesquisa foi feita por meio de entrevistas pessoais em pontos de fluxo populacional entre os dias 11 e 21 de outubro de 2021 e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos para o total da amostra.