Economia

Crédito imobiliário bateu recorde em 2013

O número de unidades financiadas no período de janeiro a dezembro de 2013 cresceu 17%, somando 529,8 mil ante 453,2 mil em 2012


	Pessoas planejando a compra da casa própria: maioria dos desembolsos, R$ 76,9 bilhões, destinou-se à compra da casa própria, cuja demanda aumentou 41%
 (Getty Images)

Pessoas planejando a compra da casa própria: maioria dos desembolsos, R$ 76,9 bilhões, destinou-se à compra da casa própria, cuja demanda aumentou 41% (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 17h24.

São Paulo - Mais de meio milhão de imóveis foram financiados, em 2013, com recursos atrelados à movimentação financeira do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo.

Foi um recorde do crédito imobiliário com aplicação R$ 109,2 bilhões, valor 32% acima do alcançado em 2012. No ano anterior, o volume cresceu 3,6% e chegou a R$ 82,8 bilhões.

A maioria dos desembolsos, R$ 76,9 bilhões, destinou-se à compra da casa própria, cuja demanda aumentou 41%. Um terço do total (R$ 32,2 bilhões) refere-se ao custeio de construção de imóveis, valor 15% maior do que no ano anterior.

O número de unidades financiadas no período de janeiro a dezembro de 2013 cresceu 17%, somando 529,8 mil ante 453,2 mil em 2012.

Só em dezembro último, houve expansão dos desembolsos de 7% com a liberação de crédito para 50,9 mil imóveis.

A oferta está diretamente ligada à captação líquida das cadernetas de poupança, que também atingiu o maior volume histórico (R$ 54,3 bilhões) ou 46% a mais do que em 2012, elevando em 20% o saldo para R$ 467 bilhões.

Os dados foram divulgados hoje (21) pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança que projeta para 2014 uma alta entre 15% e 20% nos desembolsos.

O presidente da entidade, Octávio de Lazari Júnior, atribuiu o bom desempenho à manutenção do emprego e renda associada à queda na inadimplência, maior confiança do consumidor em sua capacidade de honrar pagamentos, e ainda à oferta de crédito com juros mais baixos em relação às demais modalidades de empréstimos.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasCréditofinanciamento-de-imoveis

Mais de Economia

BB Recebe R$ 2 Bi da Alemanha e Itália para Amazônia e reconstrução do RS

Arcabouço não estabiliza dívida e Brasil precisa ousar para melhorar fiscal, diz Ana Paula Vescovi

Benefícios tributários deveriam ser incluídos na discussão de corte de despesas, diz Felipe Salto

Um marciano perguntaria por que está se falando em crise, diz Joaquim Levy sobre quadro fiscal