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Zara pede desculpas por camiseta que lembra o Holocausto

Empresa teve de se desculpar após avalanche de críticas por causa de uma nova camiseta infantil que lembrava os uniformes dos presos judeus durante o Holocausto

Camiseta de pijama infantil da Zara: peça, inspirada em "xerifes do faroeste", acabou sendo comparada ao uniforme dos presos judeus durante a Segunda Guerra Mundial (Reprodução/Zara)

Camiseta de pijama infantil da Zara: peça, inspirada em "xerifes do faroeste", acabou sendo comparada ao uniforme dos presos judeus durante a Segunda Guerra Mundial (Reprodução/Zara)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 13h07.

São Paulo - Uma simples camiseta infantil colocou a Zara em uma saia justa.

O novo pijama listrado azul e branco e com uma estrela de seis pontas dourada no peito foi inspirado, segundo os criadores da empresa, em xerifes e na cultura do faroeste. 

Contudo, logo as críticas começaram a aparecer: a camiseta e estrela eram muito similares aos uniformes dos judeus presos em campos de concentração durante o Holocauto.

Nas práticas nazistas, os judeus foram obrigados a andar com uma estrela amarela em suas roupas como forma de identificação.

A roupa, fabricada na Turquia e vendida a 10,95 euros, foi posta à venda nas lojas online em vários países como Israel, França e Suécia.

A Zara acabou obrigada a se desculpar pela gafe.

No Twitter, a empresa escreveu a uma jornalista que tinha apontado a dupla interpretação da peça: "Nós honestamente nos desculpamos. Ela foi inspirada nas estrelas dos xerifes dos filmes clássicos de Western. Ela não está mais disponível em nossas lojas", escreveu.

Um comunicado oficial da empresa disse: "Podemos compreender o contexto sensível e conotação em que foi criado. Pedimos sinceras desculpas se, como resultado,ofendemos os sentimentos dos nossos clientes".

Na rede social, alguns usuários estavam exaltados.

"Zara, sua nazista doente! Como ousa vender roupas que parecem com as dos campos de concentração do Holocausto judeu? Estou chamando o mundo para banir vocês. Espero que vocês vão à falência!", disse um deles.

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