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YouTube separa conteúdo temático para atrair anunciante

O Google, dono do site, criou o The Zoo, projeto que identifica nichos que facilitam a vida dos interessados em usar vídeos na web para dar visibilidade a uma marca

Logo do YouTube em evento do Google (Stephen Lam/Reuters)

Logo do YouTube em evento do Google (Stephen Lam/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2012 às 10h59.

São Paulo - É fácil um anunciante se perder entre os milhões de vídeos disponíveis no YouTube. Por isso, o Google, proprietário do site de vídeos, criou o The Zoo, projeto que identifica nichos que facilitam a vida dos interessados em usar vídeos na web para dar visibilidade a uma marca. No Brasil, o Zoo gerou um canal de moda patrocinado pela C&A, transmissões de shows em parceria com a Intel e agora motiva um projeto dedicado à Olimpíada com apoio da Unilever e da Embratel.

Batizado Londres 360, o novo canal entrará no ar esta semana e mostrará programas produzidos pela ESPN Brasil e também conteúdos desenvolvidos por patrocinadores, que serão exibidos em seções separadas dentro da página. Segundo Maria Fernanda Ceravolo, diretora do The Zoo para o Google América Latina, a Embratel contribuirá com reportagens feitas com atletas que vão a Londres e são patrocinados pela empresa.

A Unilever, que já concentra mais de 10% de seu investimento em publicidade nos meios digitais, vai usar o investimento dentro do canal da Olimpíada para promover duas de suas marcas de produtos masculinos que têm o jogador de futebol Neymar como garoto-propaganda: o desodorante Rexona e o xampu anticaspa Clean & Clear. Ao contrário do que vem fazendo mundialmente a rival Procter & Gamble com a campanha Best Job (O Melhor Trabalho do Mundo), que documenta mães de atletas olímpicos ao redor do mundo, a Unilever investirá em peças tradicionais de publicidade dentro do canal de esportes. Isso não quer dizer, porém, que a Unilever se limitará em repetir o formato tradicional de 30 segundos da televisão na internet.

A diretora de mídia da Unilever, Maria Luisa López, vê o investimento na internet - que cresce 10% todos os anos na empresa - como uma forma de expandir conteúdos já mostrados na televisão, que ainda é o grande veículo de massa para a publicidade brasileira.

Os produtores de conteúdo querem evitar que estratégias com participação de patrocinadores "contamine" a informação. "Fazemos conteúdo do nosso interesse jornalístico, sem interferência de produção. Não aceitamos que o patrocinador venha com o pacote pronto", disse Marcelo Pacheco, diretor de marketing e vendas da ESPN Brasil. O conteúdo da Olimpíada será formado por programas sobre os resultados dos jogos e informações sobre o que acontece em Londres. AS informações SCA do jornal O Estado de S.Paulo.

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