Comercial da Associação Nacional do Rifle, que criticou presidente por medidas de controle mais severo para o porte de armas (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 09h49.
São Paulo - Numa era da comunicação onde qualquer fagulha pode incendiar uma reputação, as marcas procuram se distanciar de temas polêmicos ou qualquer ruído que possa abalar a sua imagem. Algumas semanas depois do tiroteio em massa na Escola Sandy Hook Elementary em Newtown, em Connecticut, a Time Warner Cable iniciou uma proibição de toda a empresa em receber anúncios de armas de fogo.
"Nós já não vamos mais aceitar anúncios que mostram armas semiautomáticas e revólveres apontados para as pessoas", disse a Time Warner Cable em um comunicado. Cabe lembrar que em 14 de dezembro, 27 pessoas, incluindo 20 crianças em idade escolar primária, foram mortos em Sandy Hook, nos Estados Unidos. A tragédia tem estimulado um clamor nacional por leis mais duras em relação ao porte e utilização de armas de fogo. "Estamos solidários com esta política. Há outras opções de publicidade no mercado ".
A proibição da TWC foi anunciada logo após um comercial veiculado no Canal Sportsman, para a Associação Nacional do Rifle, que criticou o presidente Barack Obama por traçar medidas de controle mais severas sobre armas novas. O vídeo chamava o presidente de "hipócrita elitista" por não ter uma proposta da ARN para colocar guardas armados em escolas de ensino fundamental, enquanto suas filhas adolescentes são protegidas por guardas armados do Serviço Secreto. "São as crianças do presidente mais importante do que a sua?", dizia o anúncio.
Veja o vídeo polêmico: