Vivo quer que mulheres sejam mais vistas nas Olimpíadas (Pablo Morano/BSR Agency/Getty Images)
Marina Filippe
Publicado em 23 de julho de 2021 às 07h00.
No período dos jogos de Tóquio, a operadora de telefonia Vivo foca no projeto “4%”, que busca dar mais visibilidade para as mulheres da competição.
A iniciativa faz parte do movimento “JogueComElas” e tem o nome derivado de um estudo realizado pela Unesco que traz um resultado impactante: de toda cobertura esportiva mundial, apenas 4% do espaço é dedicado às modalidades praticadas por mulheres.
Patrocinadora da Seleção Feminina de Futebol desde 2005 e com diversas ações premiadas internacionalmente no campo de e-sports voltados a realidade das mulheres como MyGame MyName e Equality, a Vivo aproveita o momento para reforçar a importância da equidade de gênero.
O projeto
O “4%” apresenta um filme de 30 segundo que dá a dimensão da proporção da cobertura das modalidades femininas no universo esportivo. O filme, assinado pela Soko materializa a proporção desigual que existe entre a cobertura masculina e feminina.
Para iniciar esse movimento de aumentar a visibilidade das mulheres no esporte, a Vivo lança um bot no Twitter que, quando marcado por um usuário ao ver tweets sobre o universo esportivo masculino, responderá à publicação com uma sugestão de matéria sobre o esporte feminino produzida por creators e perfis especializados.
Durante todo o período olímpico, o bot busca estimular que as pessoas consumam mais conteúdos ligados ao desempenho das mulheres no esporte. “A campanha foi criada para impactar as pessoas sobre a desigualdade entre gêneros no esporte, mas também incentivar mulheres a buscarem seu espaço. No cenário esportivo, sabemos que é preciso mudar a realidade que temos hoje, garantindo a representatividade feminina e inspirando as jovens atletas”, diz Marina Daineze, diretora de marca e comunicação da Vivo.
A marca contará também com a parceria de mais de 10 perfis de criadores de conteúdos voltados às mulheres no esporte, como forma de impactar o público que já acompanha o tema, além de usar a força e presença da marca para amplificar o trabalho realizado por essas profissionais.
“Apenas 4% da mídia esportiva no mundo é destinada ao esporte feminino. Essa disparidade não só nos chocou como serviu de inspiração para pensarmos em uma campanha que pudesse diminuir esse hiato", explica Isabela Marangoni, líder de criação e dados da Soko.