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Violência doméstica é ocultada com recurso do YouTube

Campanha criada pela Africa chama atenção para vítimas que escondem agressões


	Campanha "Marcas Escondidas", do Instituto Maria da Penha
 (Divulgação)

Campanha "Marcas Escondidas", do Instituto Maria da Penha (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 21h48.

São Paulo - Um dos principais objetivos de ONGs de defesa da mulher é conscientizar, não o agressor, e sim as mulheres agredidas. Isso porque, segundo dados da Fundação Perseu Abramo, 74% das vítimas não denunciam as agressões.

O resultado são mulheres com medo, que escondem suas marcas com desculpas, transformando seus casos de violência doméstica em "acidente doméstico".

Este é o foco da campanha "Marcas Escondidas", do Instituto Maria da Penha.

Assinado pela agência Africa, o vídeo mostra mulheres agredidas que tem seus hematomas cobertos por um recurso de descrições do YouTube, o annotations.

Neles, estão escritos desculpas sobre a causa dos "acidentes", porém, sempre que fechados pelos usuários, deixam expostas as marcas.

Confira:

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