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Vendas da Black Friday brasileira em 2017 devem crescer 20%

Dados inéditos divulgados pelo Google Brasil revelam maior participação dos brasileiros e crescimento das vendas no próximo mês de novembro

Black Friday: brasileiros usam a data para as compras natalinas (Peter Nicholls/Reuters)

Black Friday: brasileiros usam a data para as compras natalinas (Peter Nicholls/Reuters)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 22 de agosto de 2017 às 16h45.

São Paulo - Em 2016, a Black Friday brasileira movimentou R$ 1,9 bilhão, um recorde desde que o evento começou a acontecer por aqui, em 2010.

Em 2017, mais um recorde deverá ser quebrado, quando as vendas devem crescer 20%, segundo nova previsão divulgada hoje (22) pelo Google Brasil.

Desde o último trimestre de 2016 a intenção de compra das famílias brasileiras cresceu. Durante o restante daquele ano e em 2015 as intenções eram decrescentes.

Em evento que aconteceu na manhã dessa terça-feira (22), o Google divulgou dados de uma pesquisa inédita sobre os consumidores que já compraram algo na Black Friday nacional.

A pesquisa "Thank God It's Black Friday 2017" foi feita com  800 brasileiros entre 18 e 54 anos, das classes A a C, durante o mês de julho.

Resultados

Mais interessados - 68% das pessoas pretendem comprar algo em 2017. Em 2016, esse índice foi de 61%.

Expectativa - Faltando alguns meses para o evento, mais pessoas estão buscando pela data no Google. As buscas aumentaram 46% em relação ao mesmo período do ano passado.

Consumidores online - Entre todos que já fizeram alguma compra online, 71% comprou durante uma Black Friday.

Preço - O foco da data, claro, é o preço. Para 49%, esse é o fator mais importante na hora de decidir o que comprar. Depois vem confiança na loja (27%), confiança na marca (13%) e o custo do frete (5%).

Fidelidade - 2/3 das compras foram realizadas nas mesmas lojas que as pessoas costumam comprar durante o ano.

Smartphones e roupas - São os produtos mais desejados. Cada um conta com 39% de intenção de compra entre os consumidores. Depois vêm as passagens aéreas e as reservas de hotel, com 36%.

Sem dinheiro - Entre os que afirmam não participar da data, 53% assim o fizeram por falta de dinheiro.

Parcelas - O cartão de crédito parcelado é a opção predileta de quem compra na data (48%). Depois vem o dinheiro, com 14%.

#Blackfraude - As interações negativas no evento são minoria, apesar da popularidade de hashtags bem humoradas como #blackfraude e comentários como "tudo pela metade do dobro". Apenas 8%. 55% dos comentários costumam ser positivos (elogiando descontos e preços) e 37% são neutros (apenas atestam a existência do evento).

Números curiosos

16,5 dias é o tempo médio de pesquisas antes da compra.

1 entre 5 compras é feita fora, oficialmente, da Black Friday - segunda à quinta antes da data ou sábado a segunda após a data.

8 entre 10 ficam com os gastos dentro do previsto, sem gastar mais ou menos.

1 entre 10 usa a data para comprar algo que será presenteado, não para consumo próprio.

155%, 183%, 213% foram os crescimentos respectivos nas vendas de produtos peculiares na última Black Friday: pneus, colchões e cápsulas.

Buscas

Em pesquisa interna do Google Brasil, a empresa identificou as buscas de produtos que mais rapidamente cresceram no último mês, indicando um interesse em potencial para novembro.

Na categoria de eletrônicos, as buscas por TV 29 polegadas, microondas 30 litros e lavadora 11kg aumentaram.

Na categoria moda, cresceram as buscas por jaqueta bomber, bota tratora e saia de couro.

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