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Varejo de proximidade cresce e diversifica canais de compra no Brasil

Pesquisa mostra que 74% dos consumidores não são fiéis ao ponto-de-venda

A pesquisa mostra que hoje 74% dos compradores brasileiros não são fiéis ao ponto-de-venda (.)

A pesquisa mostra que hoje 74% dos compradores brasileiros não são fiéis ao ponto-de-venda (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Rio de Janeiro - O consumidor brasileiro diversifica cada vez mais o canal na hora de fazer compras. É o que indica um estudo da Kantar Worldpanel em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A pesquisa mostra que hoje 74% dos compradores brasileiros não são fiéis ao ponto-de-venda e, em média, frequentam três ou mais canais.

O hipermercado tem o pior índice de retenção entre os canais pesquisados, com 23%, e também sofre com relação à fidelidade (6%). Porém, é neste estabelecimento que se encontra o maior nível de novos compradores (19%). O canal atacadista saltou de 2% de representatividade em 2005 para 3,4% atualmente, o que mostra sua importância para os consumidores que fazem compras de abastecimento.

Em média, estes consumidores gastam R$ 125,73 e fazem oito visitas por mês neste ponto-de-venda. Quem cresce também são os canais de varejo de proximidade. As lojas de bairro e os pequenos supermercados das grandes marcas respondem por 18,6% dos gastos das famílias. Porém, o tíquete médio deste tipo de estabelecimento chega a apenas R$ 23,63. O ponto positivo do varejo de proximidade é a lealdade de quase metade dos que frequentam (48%) contra 16% em supermercado e 6% em hipermercado e atacado.

No segmento de proximidade, o canal que também se destaca é o farma, que responde por 2,3% dos gastos das famílias. Isto significa que 60% das compras de necessidades são feitas nestes pontos-de-venda. Em média, o consumidor de produtos farma vai até a loja quatro vezes e gasta R$ 33,34. Ao todo, foram pesquisados 45,9 milhões de domicílios no Brasil.

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