Marketing

Tyson Gay e atletas que perdem prestígio e patrocínio

Empresas possuem uma clausula em seus contratos para o rompimento imediato com os esportistas nos casos de doping

Tyson Gay: perda de patrocínio pelo uso ilegal de substancias ou o comportamento inadequado, mesmo em suas vidas providas, tem sido uma constante para os atletas nos últimos tempos (Reprodução)

Tyson Gay: perda de patrocínio pelo uso ilegal de substancias ou o comportamento inadequado, mesmo em suas vidas providas, tem sido uma constante para os atletas nos últimos tempos (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 12h03.

São Paulo - O mundo esportivo balançou após a polêmica sucessão de flagras de uso de doping por nomes de ponta do atletismo mundial. Como era de se esperar, alguns patrocínios começam a tirar seu time de campo, já que ninguém quer ver a sua marca associada a atletas que trapaceiam o jogo para conseguir recordes, vitórias e desempenho acima da média.

Ontem a fabricante de material esportivo alemã Adidas anunciou a rescisão do contrato de patrocínio com o velocista americano Tyson Gay, que no domingo disse ter sido flagrado em um exame antidoping e que por isso não disputará o Mundial de Atletismo de Moscou.

"Estamos chocados com as últimas acusações. E mesmo se presumirmos sua inocência, até que se prove o contrário, nosso contrato com Tyson está suspenso", disse o porta-voz da Adidas, Oliver Brüggen.

Cabe lembrar, que na maioria dos casos, as empresas possuem uma clausula em seus contratos para o rompimento imediato com os esportistas nos casos de doping, e a Adidas não é diferente. A fabricante patrocinava Gay desde 2005.

A perda de patrocínio pelo uso ilegal de substancias ou o comportamento inadequado, mesmo em suas vidas providas, tem sido uma constante para os atletas nos últimos tempos. Entre estrelas do esporte que perderam prestígio, patrocínio e muitos milhões de dólares estão nomes como Oscar Pistorius, Tiger Woods, Mike Tyson, Lance Armstrong, entre outros.

Acompanhe tudo sobre:AdidasDopingEmpresasEmpresas alemãsEsportes

Mais de Marketing

Caravana de Natal da Coca-Cola Femsa Brasil percorre 85 cidades e tem até IA; veja locais

Spaten: como uma marca de 600 anos continua de pé e 'lutando' pelo consumidor?

Creamy, marca de skincare, expande portfólio e entra no mercado de perfumes

O que é preciso para ser um CMO nos dias de hoje? Philip Kotler responde à EXAME