(Kacper Pempel/Reuters)
Marina Filippe
Publicado em 16 de setembro de 2019 às 06h20.
Última atualização em 16 de setembro de 2019 às 12h41.
São Paulo -- O Twitter mapeou os hábitos de consumo dos jovens nascidos entre 1994 e 2010 na rede social.
Durante o uso eles buscam se informar sobre eventos ao vivo como premiações, jogos, festivais e reality shows.
Saber o que a geração Z faz na rede é essencial para suprir um abismo entre o usuário e as marcas. Ao contrário da publicidade que era feita para a geração anterior, os Zs não querem seguir a última moda.
Apenas 50% dos jovens se conectam com alguma marca. Quando a faz, o principal motivo de engajamento é o conteúdo relevante e não o produto fabricado pela mesma.
"A identificação e conexão genuína entre marca e consumidor é algo considerado essencial para a Geração Z, que está cada vez mais inclinada a engajar com empresas alinhadas aos seus interesses", diz Camilla Guimarães, gerente de pesquisa do Twitter Brasil.
Desse modo, apenas 38% dos entrevistados, que se conectam com marcas, admitem seguir aquelas que costumam consumir. Enquanto que 76% seguem as que têm conteúdo. O estudo releva ainda que 60% compartilham conteúdos que acreditam ser interessantes.
O estudo revelou que essa geração é 10% mais propensa a seguir marcas que gostam em comparação aos Millennials, geração anterior.
"E isso é uma ótima notícia. Os anunciantes têm uma grande oportunidade de dividir conteúdos relevantes e de qualidade com uma audiência que está mais receptiva e aberta ao diálogo", afirma Camila.
Os influenciadores e celebridades são relevantes na jornada de consumo de informação e produtos para 40% desses jovens. Além disso, um a cada dois tende a seguir blogueiros.
Veja o estudo: