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Trabalhadores de obra trocam cantadas por gritos feministas

“Sabe o que eu gostaria de ver? Uma sociedade em que a objetificação das mulheres abre caminho para a interação de gêneros livre de suposições e expectativas!”

Ação da Snickers em construção: marca tenta imaginar um universo alternativo em que, em vez de cantadas de mau gosto, os trabalhadores das construções gritam palavras de ordem feministas (Reprodução/YouTube)

Ação da Snickers em construção: marca tenta imaginar um universo alternativo em que, em vez de cantadas de mau gosto, os trabalhadores das construções gritam palavras de ordem feministas (Reprodução/YouTube)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 10h10.

São Paulo - Obras e mulheres, historicamente, não combinam. Porém, essa encenação criada pela Snickers tenta imaginar um universo alternativo em que, em vez de cantadas de mau gosto, os trabalhadores das construções gritam palavras de ordem feministas.

Você merece ser tratada com respeito!; Lugar de mulher é onde ela quiser! e Sabe o que eu gostaria de ver? Uma sociedade em que a objetificação das mulheres abre caminho para a interação de gêneros livre de suposições e expectativas! são algumas das frases anti-sexistas que surpreendem as mulheres que passam pelo local.

Tudo bem divertido, o problema é quando entra a famosa assinatura da marca: Você não é você quando está com fome. A agência Clemenger BBDO talvez queira que você interprete isso considerando que os homens só falam bobeira pois estão com fome. Quando eles comem um Snickers, começam a derramar bom senso.

Mas o conceito é problemático, pois dá margem para o entendimento inverso: Os homens estão agindo com educação pois estão com fome, lhes dêem Snickers que voltarão com a misoginia de sempre. Essa interpretação, obviamente, está gerando protestos e comentários raivosos no YouTube.

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