Os jogadores do New York Giants comemoram a vitória no Super Bowl (Chris Trotman/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2012 às 19h06.
A disputa do Super Bowl 46, vencido neste domingo pelo New York Giants contra o New England Patriots, alcançou uma audiência de 47,8%, a terceira mais alta na história do principal evento esportivo dos Estados Unidos.
De acordo com a empresa Nielsen, entre 45 e 50% das famílias que assistem televisão de uma forma ativa viram o jogo de domingo, que acabou com vitória dos Giants por 21 a 17, no Lucas Oil Stadium, em Indianápolis.
Apenas o Super Bowl de 1987, que também foi vencido pelo time de Nova York, em uma decisão contra o Denver Broncos, e o do ano passado, em que o Green Bay Packers venceu por 31 a 25 o Pittsburgh Steleers, superaram a competição de 2012, ambos com 47,9% de audiência.
A disputa até o último segundo de jogo fez com que a partida recebesse uma maior atenção dos telespectadores, além do interesse que gerou o show da cantora Madonna no intervalo da partida.
O jogo começou com 43,3% de audiência, no fim do primeiro tempo, quando o Patriots vencia por 10 a 9, e teve pico de 51,8%, na reta final, quando os Giants conseguiram uma virada épica no quarto período após estar perdendo por 17 a 9.
Como se esperava, a região de Boston foi a que alcançou maior audiência, com um 56,7%, para igualar a ocorrida também no Super Bowl de 2002, enquanto Nova York alcançou 49,7%, que foi superado apenas pela audiência de 1987 (49,8%).
A área de Indianápolis registrou 56,4% de audiência, sendo a segunda melhor para uma cidade anfitriã, só superada pelos 56,4% que ocorreram em Jacksonville (Flórida) em 2006.
Mais uma vez, o Super Bowl foi um investimento seguro para a rede de televisão 'NBC', que transmitiu a partida e conseguiu 250 milhões de receita com a venda dos 45 minutos dedicados à publicidade e U$S 3,5 milhões por cada anúncio publicitário de 30 segundos.
Além disso, a 'NBC' também recebeu um quarto dos US$ 1 bilhão que os patrocinadores do Super Bowl repassaram, para confirmar que a crise econômica e a recessão começam a ser algo que faz parte do passado nos Estados Unidos.
As lojas de aparelhos eletrônicos também confirmaram que os telespectadores seguiram com a tendência de assistir ao evento por TVs de telas maiores e planas, que compraram antes da decisão.
O comercial favorito dos americanos foi feito pelo ator Clint Eastwood, produzido pela Chrysler, no qual ele narrava todas as vantagens que um produto autenticamente nacional possui.