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Shazam vai denunciar músicas de violência contra a mulher

Por meio do aplicativo de música Shazam a campanha faz um cruzamento de dados para mapear quais são as músicas que possuem letras sobre abuso e violência


	Ação do Shazam sobre violência contra a mulher: a campanha faz um cruzamento de dados para mapear quais são as músicas que possuem letras violentas
 (Divulgação)

Ação do Shazam sobre violência contra a mulher: a campanha faz um cruzamento de dados para mapear quais são as músicas que possuem letras violentas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 14h47.

Com o objetivo de levantar o debate sobre músicas que reproduzem discursos de violência contra a mulher, a FCB Brasil e o jornal Estado de S. Paulo, com o apoio do Disque Denúncia do Rio de Janeiro, lançam a campanha Músicas de Violência.

Por meio do aplicativo de música Shazam, aplicativo de pesquisa e descoberta de músicas que escuta o que está sendo tocado ao redor e identifica instantaneamente músicas e letras, a campanha faz um cruzamento de dados para mapear quais são as músicas nacionais e internacionais que possuem letras sobre abuso e violência.

Quando a pessoa usar o app para identificar uma música que contenha trechos que falem ou que façam apologia à violência contra a mulher, um banner irá avisá-lo sobre isso com a frase Esta música contém violência contra a mulher.

E um áudio com um depoimento real de mulheres que sofreram agressão semelhante a letra da música.

A ação já impactou mais de um milhão de usuários do aplicativo. A seleção das músicas foi feita de forma criteriosa por uma curadoria.

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O principal objetivo da campanha é convidar às pessoas a uma reflexão sobre o tema através das músicas que elas escutam. Acreditamos que a forma que encontramos para realizar a ação é, ao mesmo tempo, bem contextualizada e de impacto, diz Flávio Pestana, Diretor Executivo Comercial do Estadão.

 Violência contra mulher é crime e com essa campanha temos a chance de usar a música e a tecnologia para levantar a questão sobre o tema., comenta Joanna Monteiro, CCO da FCB. A ideia não é censurar nada, mas convidar para reflexão., completa.    

Alinhada ao posicionamento do Estado de S. Paulo, que é o de promover debates agora para melhorar o futuro, o jornal pretende conscientizar e convidar a reflexão sobre o tema violência contra a mulher, por outra perspectiva nem sempre percebida quando ouvimos uma música.

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