(São Paulo Oktoberfest/Divulgação)
Vanessa Barbosa
Publicado em 7 de setembro de 2019 às 08h35.
Última atualização em 7 de setembro de 2019 às 08h35.
São Paulo – A terceira edição da São Paulo Oktoberfest começa no dia 20 de setembro e vai até 06 de outubro. Desta vez, o evento ganhou casa nova: o Jockey Club, na Zona Oeste. A tradicional festa alemã paulista está ficando grandinha e a cada edição ganha mais adeptos e apoio de marcas.
Os dois primeiros eventos, realizados na Arena Anhembi, somaram um público total de 150 mil visitantes — 80 mil só no ano passado. A previsão para 2019 é receber mais de 100 mil pessoas. Com investimentos de mais de 5 milhões em marketing e mídia, o festival também ampliou o time de parceiros. Além dos tradicionais patrocinadores — Eisenbahn, Aurora e Mercedes-Benz — o evento ganhou o apoio das marcas Truck & Van e Electrolux.
“Com o sucesso crescente da festa e seu impacto na cultura da cidade, acreditamos que em breve vamos contar com um abraço ainda maior de empresas alemãs que enxergam nesse festival não apenas a valorização de sua cultura como também engajamento mais descontraído com seus públicos”, diz o fundador do festival no Brasil, Walter Cavalheiro.
De acordo com a Câmara Brasil-Alemanha – que conta com mais de 1.200 empresas associadas de todo o Brasil – o capital alemão representa aproximadamente 10% do PIB industrial nacional. O Estado de São Paulo abriga mais de 900 subsidiárias de empresas alemãs que atuam nos mais diferentes setores da indústria e de serviços.
Um evento em São Paulo que celebra a cultura alemã acaba se tornando uma vitrine para as marcas. Não por acaso, o festival paulista é o único entre as Oktoberfest brasileiras a se bancar sem recursos públicos.
“Todas as outras festas, Itapiranga, Blumenau, Santa Cruz do Sul, Igrejinha, trabalham com dinheiro público, elas não pagam o espaço do evento nem a estrutura da festa. Claro que considerando um evento da dimensão do de Blumenau, parte da receita obtida também é revertida para os cofres da cidade. Mas em São Paulo é diferente. O festival nasceu aqui 100% através da iniciativa privada, sem um tostão de dinheiro público”, destaca Cavalheiro.
Com 90% dos ingressos para o primeiro final de semana vendidos, o festival deverá gerar cerca de R$ 40 milhões no turismo da cidade e aproximadamente 1.800 empregos diretos e indiretos. “Meu sonho é levar esta festa ao status de segunda maior no mundo, depois da Alemanha. Blumenau recebe cerca de 500 mil pessoas atualmente. Acho que São Paulo, com o tempo, consegue receber até 1 milhão de pessoas”.
Atrações
Segundo Cavalheiro, a festa já está consolidada no calendário oficial da cidade e parte do sucesso se explica pelas opções variadas para toda a família em um ambiente seguro.
A exemplo das duas primeiras edições, a gastronomia típica e a experiência cervejeira proporcionada pela Eisenbahn junto com as cervejarias artesanais serão alguns dos destaques da festa, com mais de 70 rótulos de diferentes estilos.
Com mais de 100 horas de atrações musicais que acontecem em dois palcos, a programação musical trará a participação de 30 bandas nacionais e típicas. Estão confirmadas as apresentações da Banda IRA! Paralamas do Sucesso, Kiko Zambianchi, Diogo Nogueira, Biquini Cavadão, Blitz, Raimundos, Terra Celta, Armored Dawn, Queen Experience e a dupla Overdriver Duo. Além disso, a animação da festa com músicas típicas alemãs será puxada pela Banda Cavalinho, Banda do Caneco, Banda do Barril e o Bando do Fritz.
As opções de entretenimento também prometem: serão 15 atrações no Parque de Diversões. E a São Paulo Oktoberfest ainda reserva outras surpresas para os visitantes, como a realização de uma festa de casamento que acontecerá no dia 29 de setembro em um resgate da origem do festival de Munique, após mais de 200 anos. A Oktoberfest surgiu em 12 de outubro de 1810 a partir da comemoração do casamento do príncipe Ludwig von Bayern com a princesa Therese von Sachsen-Hildburghausen.
Ingressos podem ser adquiridos no site oficial do evento: http://www.saopaulooktoberfest.com.br