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Rock in Rio foi avaliado com 8.8 pontos, diz Ibope

Segundo o estudo, o público deu nota média de 8.8 numa escala de 10 e, daqueles que foram ao Rio de Janeiro acompanhar os shows, 93% pretendem voltar em 2013

O preço dos ingressos foi um ponto positivo, segundo o Ibope. Dos entrevistados, 74% responderam que o ingresso vale o quanto é cobrado  (Divulgação)

O preço dos ingressos foi um ponto positivo, segundo o Ibope. Dos entrevistados, 74% responderam que o ingresso vale o quanto é cobrado (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 09h47.

São Paulo - Passado quase um mês do término do Rock in Rio, o Ibope anuncia a repercussão do evento que reuniu várias bandas. Segundo o estudo, o público deu nota média de 8.8 numa escala de 10 e, daqueles que foram ao Rio de Janeiro acompanhar os shows, 93% pretendem voltar em 2013.

Para o presidente e criador do Rock in Rio, Roberto Medina, o regresso ao Brasil após uma década gerou uma grande expectativa. “Porém, nem de longe imaginei o boom que o Rock in Rio promoveu: todos os ingressos esgotados, milhões de seguidores nas redes sociais, repercussão em todos os estados brasileiros e internacionalmente. Nenhum outro festival do mundo pode apresentar números tão surpreendentes”, comemora.

Os números da pesquisa do IBOPE Inteligência. Ao todo, 700 pessoas, entre homens e mulheres acima de 15 anos e de todas as classes sociais, responderam ao questionário. Deste total, 75% estavam indo ao festival pela primeira vez. A entrevista junto ao público só confirmou que o Rock in Rio voltou para marcar mais de uma geração, sendo capaz de se renovar e, mais uma vez, surpreender os que lá estiveram, sendo reconhecido não apenas como um festival de música e sim como o maior festival de música e entretenimento do mundo.

O título citado acima é confirmado pelos cerca de 40% que responderam priorizar outros motivos para ir à Cidade do Rock que não as bandas. Entre estes motivos, estão: a tradição do evento, a curiosidade pela própria Cidade do Rock, a confraternização e a diversidade de atrações.


Um dos pontos altos do festival foi a estreante Rock Street. A rua inspirada em Nova Orleans (EUA) apresentou ao público restaurantes, bares e diversas manifestações artísticas, como shows de consagrados nomes do jazz e do blues, músicos de rua, cartomantes, estátua viva, malabaristas e mágicos. Na pesquisa, a novidade da Cidade do Rock encantou o público e seu sucesso foi tão grande quanto o Palco Mundo, local dos principais shows. Ambos tiveram a avaliação em 9.2.

“Para esta edição, criei a Rock Street — uma rua inspirada em Nova Orleans que eu sabia que tinha tudo para ser um grande sucesso. O Rock in Rio é essa mistura de ritmos, esse encontro de tribos. Ver o resultado da pesquisa, colocando, na avaliação do público, a Rock Street no mesmo patamar do Palco Mundo, me deixou muito feliz”, comenta.

O preço dos ingressos também foi outro ponto positivo do Rock in Rio, segundo o IBOPE Inteligência. O valor das entradas teve grande aceitação entre o público: 74% responderam que o ingresso vale o quanto é cobrado valor e que chega até a ser barato, diante da experiência que o evento proporciona.

A aceitação e a sintonia com a Cidade do Rock foram tão grandes por parte do público, que 66% dos entrevistados afirmaram que pretendem garantir seus ingressos antecipadamente para a próxima edição. E Roberto Medina anuncia que os organizadores pretendem continuar dando voz ao público, ouvindo sua opinião sobre as bandas que mais gostariam de ver entre as atrações principais.

Entre as internacionais, nomes como Red Hot Chilli Peppers, Iron Maiden, Bon Jovi, Aerosmith e Pearl Jam encabeçam a lista dos mais pedidos. Já Capital Inicial, Skank, Jota Quest e O Rappa lideram o ranking dos mais esperados entre os brasileiros.

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