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Redes sociais influenciam compra de produtos verdes, diz pesquisa

Propagandas e programas de TV ainda são os mais levados em conta no processo de decisão de consumo, mas Facebook e Twitter vêm ganhando destaque

Com 26% das citações na pesquisa, Twitter e Facebook vêm ganhando espaço e influenciando no consumo consciente (Justin Sullivan / Getty Images)

Com 26% das citações na pesquisa, Twitter e Facebook vêm ganhando espaço e influenciando no consumo consciente (Justin Sullivan / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 15h53.

Rio de Janeiro - As redes sociais influenciam os consumidores na hora de comprar produtos sustentáveis. É o que indica a pesquisa ImagePower Green Brands 2011, realizada pela Penn, Schoen & Berland Associates (PSB), com nove mil pessoas, na Alemanha, Austrália, Brasil, China, Estados Unidos, França, Índia e Reino Unido.

As propagandas e os programas de TV ainda são os meios mais levados em conta na hora da compra, com 46% e 38%, respectivamente. O Facebook e Twitter, no entanto, vêm ganhando espaço, com 26% das citações. O mesmo processo acorre na Índia (27%) e na China (34%).

Já nos países desenvolvidos, a influência das redes sociais na vida dos consumidores é menor. Nos Estados Unidos, o índice é de 7%, no Reino Unido e na Austrália, de 5%, e na França é de apenas 3%.

Em relação às empresas, os brasileiros são os mais exigentes e 81% desejam que as companhias sejam responsáveis por reciclar as embalagens de seus produtos. Em seguida aparece a Alemanha (77%), a Índia (71%) e os Estados Unidos (57%).

A Natura está no topo do ranking das empresas mais verdes no Brasil, seguida por O Boticário, Ypê, Unilever, Nestlé, Petrobras, Bombril, Johnson & Johnson, Avon e Hering.

O estudo revela ainda a importância da embalagem para os consumidores. De acordo com o levantamento, 38% dos 1.001 entrevistados no Brasil afirmam que as informações no rótulo pesam na sua decisão.

A maioria também considera essencial que as embalagens apresentem mais dados, como o impacto ambiental do produto (78%), a origem (76%) e o processo de fabricação (65%).

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