Marketing

Rede Globo nega boicote às redes sociais

Emissora explica conceito de multiplicidade, que gera cobrança adicional ao ter marcas como Twitter e Facebook citadas em comerciais

Facebook e Twitter: para que perfis nas redes sejam citados nos comerciais da Globo, anunciante deverá desembolsar de 15 a 30% a mais (Reprodução)

Facebook e Twitter: para que perfis nas redes sejam citados nos comerciais da Globo, anunciante deverá desembolsar de 15 a 30% a mais (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2011 às 01h30.

São Paulo - A Rede Globo foi questionada nesta sexta-feira (18) sobre um suposto “boicote” às redes sociais, aplicando a seus anunciantes regras que dificultariam a divulgação de perfis em ferramentas como Twitter e Facebook.

Em comunicado interno, a emissora ressaltaria a suas afiliadas que a utilização de marcas como as citadas acima, ao serem aplicadas em comerciais, cairiam no conceito de multiplicidade adotado pela empresa – considerado quando uma ou mais marcas, além da anunciante principal, é apresentada.

Com o documento, a Globo ressaltou que considera Twitter, Facebook e outras redes sociais como marcas comuns, indiferentes dos anunciantes da casa. Sendo assim, caberia, com sua divulgação, o ônus da taxa de multiplicidade presente na tabela da emissora há 40 anos, que varia entre 15% (para concursos e promoções) e 30% (para demais disciplinas).

A Rede Globo faz questão de ressaltar que em nenhum momento tem a intenção de censurar ou impedir a divulgação de endereços, perfis ou das redes sociais em si atreladas à publicidade de seus clientes, porém, encaixa a menção da identidade das redes sociais, em áudio ou vídeo, como condizente ao seu critério de multiplicidade.

A emissora destaca ainda que qualquer endereço eletrônico que indique somente a empresa anunciante, sem outra marca de qualquer espécie, estará livre de encargos na maioria dos casos.

Uma das saídas para aqueles que pretendem economizar os 30% de acréscimo é utilizar apenas o perfil do Twitter (@nomedaempresa, por exemplo) ou criar sites que redirecionem o acesso às redes sociais, mesmo que isso dificulte o caminho natural do grande público a mais este meio de comunicação entre empresas e consumidores.

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