Brasileiro é dono do perfil de twitter mais influente do mundo, diz o New York Times (Band/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 17h46.
São Paulo - A escolha do humorista Rafinha Bastos como o tuiteiro mais influente do mundo pelo jornal The New York Times chamou a atenção da imprensa mundial. Tanto que a revista Wired resolveu ligar para o integrante do CQC para descobrir quem, afinal, é ele.
Para os brasileiros, a entrevista não traz grandes novidades. Bastos conta um pouco sobre sua própria história e a relação que tem com o jornalismo – ele é formado na profissão – e com o esporte, já que a página que fala sobre ele na Wikipedia (usada pelo repórter Caleb Garling para pesquisa prévia) diz que jogou basquete profissionalmente até os 25 anos.
Durante a conversa, Garling quis saber como funciona a relação de Bastos com os anunciantes e recebeu como resposta a afirmação de que cada mensagem patrocinada pode sair por até US$ 4 mil. O exemplo dado pelo apresentador foi a atual campanha da Pepsi, criada pela AlmapBBDO. Neste caso, a marca levou o "Pode ser" até ele que, depois de aprovar, escreveu uma piada com a frase.
De acordo com Bastos, as pessoas que o seguem não se sentem mal com os patrocínios justamente por ele nunca tê-los escondido. "As pessoas entendem que você tem de fazer coisas na web por dinheiro", comentou.
"Você tem que ser real com eles [os seguidores]. Eu não posso abrir as minhas pernas a cada momento ou as pessoas não vão mais querer ouvir, mas se a piada for engraçada e eu não fizer muito isso, as pessoas vão rir e esperar pela próxima."