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Que tal pagar royalties aos tigres pelas roupas de estampa?

ONG quer que as marcas que usam a estampa de tigre paguem um direito de imagem aos próprios animais, que lutam contra a extinção

Produtos com estampas de tigre: ONG quer que animais recebam os devidos royalties (Reprodução)

Produtos com estampas de tigre: ONG quer que animais recebam os devidos royalties (Reprodução)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 11h17.

São Paulo - Se você está usando alguma roupa ou acessório que imita a pele do tigre, que tal pagar royalties a ele?

A ideia parece maluca? Não para a Panthera, organização que luta pela conservação da vida selvagem.

Segundo a ONG, restam apenas 3200 tigres na natureza. Eles já não podem ser encontrados em 97% do espaço que antes dominavam.

Se é tão comum as marcas criarem roupas, sapatos, mochilas e outros produtos imitando sua pele, usando e abusando da "inspiração", nada mais justo que pagar direitos de imagem aos animais.

E esse dinheiro seria usado para a própria proteção deles, evitando uma extinção.

O "Tiger Royalty" enviaria parte dos lucros para o programa Tiger Forever, que quer aumentar em 50% a população de tigres na próxima década.

A campanha da Panthera tenta chamar empresas e marcas para o negócio. É possível ver mais no site. As marcas podem se cadastrar e se tornar parceiras do programa.

Será que a ideia poderá ser usada para outros animais no futuro? Afinal, não faltam roupas com estampa de zebra, onça, cobra, dálmata...

Confira o vídeo da campanha:

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