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Projeto cria hijabs de Barbies para celebrar a inclusão

Três mães de Pittsburg, nos EUA, inventaram o projeto “Hello Hijab”, no qual celebram a inclusão e a luta contra a islamofobia

 (Stefan Wermuth/Reuters)

(Stefan Wermuth/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2017 às 11h30.

Última atualização em 29 de março de 2017 às 15h04.

Os brinquedos são parte fundamental na formação dos paradigmas e modelos que as crianças terão no futuro.

Dessa forma, bonecas que fazem sucesso com a cabeça da criançada, como a Barbie, suas roupas, seu corpo e a história que lhe é atribuída são fortes elementos na construção do imaginário popular, assim como na maneira com que meninas e meninos se veem, olham seu corpo, sua própria história.

Pensando nisso, três mães de Pittsburg, nos EUA, inventaram o projeto “Hello Hijab”, no qual celebram a inclusão e a luta contra a islamofobia.

Tudo começou quando a mãe, Giselle Fetterman, percebeu que nenhuma boneca se parecia com as amigas muçulmanas de sua filha.

Então, para contribuir com um mundo por vir mais amigável e menos preconceituoso, ela percebeu que era importante que suas filhas brincassem com bonecas diferentes delas próprias – e que outras amiguinhas pudessem se identificar também com os brinquedos diretamente.

Ela então chamou Safaa Bokhari e Kristen Michaels, juntas, as três mães deram início ao projeto.

Desde a infância cristalizamos conceitos e padrões sobre diversos aspectos da vida na cabeça das nossas crianças.

Considerando este fato, a ideia de criar pequenos hijabs (aqueles capuzes que as mulheres muçulmanas costumam usar) adaptados às bonecas, abre a possibilidade de outras crianças se enxergarem nas bonecas e perceberem o mundo de uma forma mais abrangente e diversificada.

Assim, as Barbies deixam de representar somente um só tipo de criança, e passam a incluir outras características e refletir uma sociedade mais ampla e múltipla.

É por isso que a representatividade é tão importante, e precisa se estender também aos brinquedos.

Cada hijab custa 6 dólares, e estarão disponíveis a partir do dia 01 de abril.

Toda a renda será destinada para organizações que lutam pela inclusão e pelas comunidades multiculturais.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da AdNews.

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