Blatter, presidente da Fifa, respondeu às acusações: a Inglaterra "não sabe perder" (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2010 às 16h01.
Londres - Um dos patrocinadores da candidatura fracassada da Inglaterra para a Copa do Mundo de 2018, que será realizada na Rússia, reivindicou nesta segunda-feira à Fifa mais de um milhão de euros como compensação pelo "injusto" processo de eleição.
A cadeia de supermercados "Morrisons" ordenou que os advogados examinassem as opções sobre o tipo de compensação que poderiam reivindicar.
O diretor-executivo da empresa, Dalton Philips, enviou uma carta ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, mostrando seu descontentamento com o processo.
A cadeia de supermercados considera que a escolha não foi justa, porque a única intenção da entidade máxima do futebol era levar a Copa a países onde nunca tinha realizado a competição antes.
Os 22 membros do Comitê Executivo com direito a voto decidiram que o Mundial de 2018 seria organizado pela Rússia e o de 2022 pelo Catar.
"A equipe da Federação inglesa de Futebol (FA) fez uma fantástica campanha. A favor do nosso cliente diremos que estamos decepcionados porque os méritos da candidatura não foram reconhecidos pela Fifa, que claramente estava tentando levar a Copa do Mundo a um país emergente", indicou o diretor da "Morrisons", Richard Taylor.
A companhia espera agora que a Fifa "faça o correto e ofereça um milhão de libras para investir em campos de futebol" dentro da Inglaterra.
O presidente Joseph Blatter respondeu a essas acusações dizendo que a Inglaterra "não sabe perder".