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Paris 6 se pronuncia sobre não oferecer jantares a manobrista

Restaurante foi criticado por oferecer jantares grátis a cliente, mas não ao manobrista que tentou ajudá-la

Paris 6: restaurante disse, em outras palavras, que manobrista não fez mais que a obrigação (Facebook/Divulgação)

Paris 6: restaurante disse, em outras palavras, que manobrista não fez mais que a obrigação (Facebook/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 13h55.

Última atualização em 23 de julho de 2018 às 10h50.

São Paulo — Depois de anunciar que a cliente Nathalia Alves ganharia refeições gratuitas para o resto da vida em qualquer unidade do Paris 6 no mundo, o restaurante foi criticado nas redes sociais por não oferecer o mesmo tratamento para o manobrista Kleber, que ajudou a garota no momento da queda.

"Nós acreditamos que não é preciso recompensar uma atitude que todo o cidadão tem a obrigação de fazer - ajudar o próximo", afirma Isaac Azar, sócio-fundador do Paris 6.

Nathalia Alves ficou famosa mas redes sociais após gravação que a mostrava caindo em uma enxurrada em frente ao restaurante. O funcionário tentava ajudá-la a atravessar oi aguaceiro.

Em nota intitulada "Em uma Sociedade sem vítimas, todos somos heróis", Isaac argumenta que presenteou apenas Nathalia porque ela poderia ter sido vítima de bullying cibernético, enquanto a atitude de Kleber deve ser elogiada, mas ocupa um papel secundário por ser um 'dever social'.

Após diversos comentários negativos na postagem, Isaac se pronunciou novamente e escreveu, sobre o manobrista: "Ele é o chefe da equipe. Sua reconhecida atenção com os clientes já havia conferido a ele o posto que ocupa. É uma honra tê-lo em nossa equipe, ao lado de todos os líderes que formam o Paris 6."

Internautas argumentaram que o VIP vitalício oferecido a Nathalia seria apenas uma jogada de marketing.

A página do restaurante ganhou mais de 60 mil novos seguidores desde o ocorrido e a publicação que anunciava a busca pela 'vítima do Rio Haddock Lobo' já alcançou quase 10 milhões de pessoas, segundo Isaac.

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