Uma das iniciativas da BRF foi comprar a principal cota de patrocínio da Copa do Brasil e colocar sua marca no campeonato entre 2013 e 2015 (Stock.xchng)
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 11h12.
São Paulo - A BRF quer compensar a ausência temporária da marca Perdigão na seção de salames, lasanhas e pizzas dos supermercados com um reforço na sua estratégia de marketing.
Em um acordo firmado em 2011, a empresa retirou a marca de categorias em que tinha presença relevante por um período de até cinco anos. Essa foi a determinação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para aprovar a fusão de Sadia e Perdigão, que criou a BRF.
Para manter a marca viva e forte na cabeça do consumidor, a BRF criou um plano de ação. Uma das iniciativas foi comprar a principal cota de patrocínio da Copa do Brasil e colocar sua marca no campeonato entre 2013 e 2015, em substituição à montadora Kia. A nova edição do evento será batizada de Copa Perdigão do Brasil.
A estratégia foi definida após um estudo de posicionamento de marca iniciado pela BRF no fim de 2011 e concluído em novembro de 2012. A marca Perdigão é um patrimônio importante da empresa. É uma marca ligada à brasilidade e à culinária regional. Achamos que o patrocínio ao futebol se encaixa perfeitamente no posicionamento da Perdigão, disse o diretor de marketing da unidade de carnes da BRF, Eduardo Bernstein.
O patrocínio da Copa do Brasil é o maior já feito pela Perdigão e a primeira grande ação no futebol nacional. A empresa estreou nos patrocínios esportivos em 1964, com o apoio ao time de futebol de Videira, em Santa Catarina. Entre os anos 70 e 90, também patrocinou atletas de automobilismo e times de futebol de salão e basquete de cidades do interior.
Ao avançar no patrocínio esportivo, a Perdigão segue um caminho já trilhado pela Sadia. A marca apoia atletas como o ginasta Arthur Zanetti e a judoca Sarah Menezes, medalhistas de ouro na Olimpíada de Londres.