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Os segredos não contados da inovação que podem mudar o futuro das empresas

Estudo revela que, embora a inovação seja prioridade para muitas empresas, poucas estão realmente preparadas para implementá-la de forma eficaz

Empresas inovadoras são aquelas que incentivam a experimentação e a curiosidade, criando ambientes propícios à descoberta de soluções transformadoras (AdobeStock/Reprodução)

Empresas inovadoras são aquelas que incentivam a experimentação e a curiosidade, criando ambientes propícios à descoberta de soluções transformadoras (AdobeStock/Reprodução)

Publicado em 1 de dezembro de 2024 às 12h49.

A inovação se tornou o grande tema do mundo dos negócios nos últimos anos, principalmente pelos avanços tecnológicos e pela necessidade das empresas de entregar produtos e soluções novas e disruptivas para os clientes, além de se destacarem frente à concorrência. Porém, o que poucos comentam é que existem alguns segredos da inovação que raramente são compartilhados – e conhecê-los pode ajudar as companhias a se adaptarem melhor às mudanças do mercado.

De acordo com estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG) com mais de mil empresários globalmente, 83% das organizações enxergam a inovação como uma prioridade, mas somente 3% delas estão preparadas para isso. Mais de dois terços dos entrevistados acreditam que o principal problema para acelerar as estratégias inovadoras é a cultura avessa ao risco (70%), estratégias mal desenhadas ou generalistas (45%), falta de governança robusta (40%) ou questões macroeconômicas.

Portanto, conhecer esses segredos pode ajudar as empresas nessa jornada, indicando como criar soluções novas que o público realmente quer e precisa, além de direcionar e ensinar maneiras de melhorar os processos internos ligados à inovação dentro das instituições.

Vale destacar que a inovação muitas vezes surge de experimentos não planejados, mas que levam a momentos de descobertas acidentais que podem trazer avanços significativos em várias áreas. Um exemplo clássico é a descoberta da penicilina: Alexander Fleming não tinha a intenção de criar um antibiótico, mas sua observação atenta de um erro experimental mudou a medicina para sempre.

Como a cultura de experimentação impulsiona a inovação nas empresas

Um ponto fundamental é que empresas inovadoras incentivam a exploração e a curiosidade de verdade. Para isso, fornecem os recursos e o tempo necessários e criam ambientes onde os colaboradores podem testar ideias sem medo, mesmo que pareçam estranhas, não convencionais ou improváveis no início.

Uma forma de possibilitar mais tempo de experimentação para a equipe é com o uso de agentes de IA, que se encarregam de tarefas repetitivas e liberam os profissionais para focar na criação e experimentação. Esses agentes, além de automatizarem processos, alimentam a equipe com dados e insights coletados, ajudando a guiar decisões mais embasadas e expandindo as possibilidades de novas abordagens e perspectivas.

Uma cultura de experimentação também envolve estar aberto para resultados inesperados, que, embora pareçam erros no início, podem revelar soluções inovadoras. Cada falha traz informações valiosas que podem levar a soluções inovadoras até então sequer imaginadas. Minha experiência como empreendedor me leva a observar que, frequentemente, as melhores ideias surgem quando menos se espera.

Portanto, o ponto-chave é ser capaz de equilibrar a experimentação com a análise cuidadosa dos resultados, visto que nem toda descoberta acidental será útil, mas algumas têm o potencial de mudar o jogo completamente.

Inovação simples: por que as ideias mais simples podem gerar grandes resultados

Outro segredo é que a inovação nem sempre precisa ser complexa. Pelo que tenho observado ao longo dos anos, as ideias mais simples são as que possuem maior potencial para gerar grandes mudanças. Porém, infelizmente, muitas companhias e empreendedores tendem a ignorar soluções óbvias e buscam algo mais elaborado, achando que isso vai gerar mais resultados e aumentar a taxa de sucesso.

Isso porque as ideias simples possuem o poder de resolver problemas reais de forma mais eficiente, tanto por serem mais fáceis de implementar quanto por poderem gerar resultados de forma mais rápida. Além disso, elas tendem a ser mais acessíveis e compreensíveis para os usuários finais – que são, de fato, quem importa.

Temos diversos exemplos de organizações que abraçam essa mentalidade, como iFood, Amazon e Nubank, que têm registrado resultados expressivos e se mostrado mais resilientes e adaptáveis. Portanto, está na hora de aprender com eles e aproveitar as oportunidades para criar inovações que, além de gerarem lucro, transformem de verdade a sociedade para melhor.

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