Publicada nesta segunda-feira, a lista traz o vodu da Pepsi contra o jogador Cristiano Ronaldo, uma monótoma campanha do Facebook, anúncios acusados de conteúdo racista, e por fim a pura e simples falta de criatividade como exemplos do que deu errado nos últimos 12 meses. Relembre os grandes fails do ano na publicidade.
2. 1. "O comercial mais racista da história"zoom_out_map
2/8
O caso é menos conhecido no Brasil, mas fez bastante barulho nos Estados Unidos. Em maio, a Pepsi retirou do ar o comercial da linha de bebidas gaseificadas “Mountain Dew” depois que o vídeo, que mostrava os suspeitos de agressão (todos negros) de uma senhora de meia-idade (branca), foi considerado o “comercial mais racista da história”. O vídeo não está mais disponível no YouTube, exceto como parte de noticiários que comentam sua retirada do ar. As legendas estão em inglês.
3. 2. Hyundai e o suicídio por monóxido de carbonozoom_out_map
3/8
Em abril, a Hyundai veiculou um comercial que mostrava um homem tentando cometer suicídio em sua garagem ao inalar o monóxido de carbono expelido por um carro. O protagonista do vídeo não consegue se matar, porque as emissões do modelo iX35 são 100% água. Mesmo assim, o filme, criado pela Innocean Europe, teve uma péssima recepção na internet e foi retirado do ar às pressas. Em comunicado, a Hyundai disse "se desculpar sincera e profundamente pelo vídeo considerado ofensivo" e reforçou que o comercial foi criado e publicado sem o consentimento da própria montadora.
4. 3. Facebook e a monotonia das cadeiraszoom_out_map
4/8
Depois de criar grande expectativa, o Facebook anunciou no começo do ano seu primeiro comercial para a TV. Comemorando a marca de 1 bilhão de usuários, o vídeo tinha como proposta igualar a rede social à… cadeiras. Ou pontes. Ou ideias universais que conectam a todos. Assinado pela agência de publicidade Wieden + Kennedy, o filme um tanto quanto existencialista não agradou tanto quanto o esperado. Sua versão inicial foi retirada do canal do Facebook no YouTube.
Em abril deste ano, a marca de água mineral premium Perrier lançou a campanha “Secret Place”, em que uma animada festa em Paris é mostrada com seus frequentadores exóticos vivendo experiências intensas. Todas regadas ao largo consumo de garrafas e garrafas de água. Ainda que o universo apresentado combine com o luxo evocado pela marca, os editores do Business Insider não ficaram convencidos da plausibilidade de tanta animação.
6. 8. GoDaddy e o beijo que desagradouzoom_out_map
6/8
A campanha da anunciante GoDaddy para o Super Bowl, grande vitrine da publicidade nos Estados Unidos e final da liga nacional de futebol americano, gerou controvérsia antes mesmo de ir para o ar. O filme mostra os “dois lados” da empresa de hospedagem de sites e compra de domínios: um “sexy”, representado pela modelo Bar Refaeli, e um “inteligente”, nesse caso representado por um nerd genérico chamado Walter. O encontro (físico) dos dois lados foi classificado nas redes sociais como de “mau-gosto”, e versões anteriores o vídeo chegaram a ser barradas pela CBS por serem considerados “indecentes”. O corte final, mesmo suavizado, teve uma recepção morna.
Ainda que a internet viva a era de ouro da popularidade dos GIF’s, a ideia de adaptar as imagens em loop para situações da vida real não se provou uma receita de sucesso nessa campanha da Kmart. A rede de supermercados colocou um alegre casal “em estado de GIF” comemorando as ofertas de Natal como garotos-propaganda de seu comercial para a TV. Ao contrário do esperado, a recepção do vídeo nas redes sociais foi fria, e a campanha, classificada como “enfadonha”.
O décimo lugar da lista também deu o que falar nos Estados Unidos. A fanpage no Facebook de uma rede de clube de strippers chamada Spearmint Rhino's postou uma foto de um bebê e pediu para seus fãs adivinharem à qual garota do staff pertencia aquela foto de infância. O detalhe? A data registrada na imagem era de 1998, o que significa que a funcionária hoje tem apenas 15 anos, e, legalmente, não deveria estar trabalhando naquela empresa. O fato foi rapidamente destacado por leitores nos comentários, e o post, tirado do ar.
Em entrevista à EXAME, Mia Nygren detalha como a plataforma, há dez anos no mercado brasileiro, busca equilibrar preço, experiência do usuário e novas tecnologias para continuar sua expansão