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ONG lança linha de papinhas "antigay" e "garotos não choram"

Produtos foram criados para convidar as pessoas a refletirem sobre como estereótipos que ditam o que crianças podem ou não fazer são uma série de normas tolas

Papinha "antigay" criada por ONG para chamar a atenção para estereótipos (Reprodução)

Papinha "antigay" criada por ONG para chamar a atenção para estereótipos (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 17h34.

E se na hora de comprar alimentos para seu filho você se deparasse com uma papinha de uva "antigay" ou mesmo o sabor maçã "aja como uma mocinha"?

Parece algo absurdo, mas é exatamente na infância que estereótipos de gênero se perpetuam e colocar isso desta forma tão direta parece uma iniciativa criativa para chamar a atenção do público.

Foi o que fez a Anxiety and Depression Association of America, uma que cuida de crianças com transtornos psiquiátricos como a ansiedade e a depressão, ao criar a linha de alimentos infantis Gender Baby Food. Com 12 opções de sabores nada convencionais, que iam desde "Espinafre Submisso – deixe os garotos falarem primeiro" até a cenoura "Garotos não choram", os produtos fictícios foram criados em uma campanha da ONG para convidar as pessoas a refletirem sobre como os estereótipos que ditam o que as crianças podem ou não fazer de acordo com seu gênero constituem uma série de normas tolas que muitas vezes reproduzimos em nossos filhos e nem percebemos.

No e-commerce da marca fictícia, os produtos são expostos e ao tentar adquirir algum deles a página exibe informações sobre como os estereótipos de gênero podem comprometer a saúde psicológico das crianças (clique aqui para acessar).

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