Marketing

Objetos de refugiados são comercializados em ação de ONG

Ideia foi criar uma coleção de produtos nada convencionais para chamar a atenção do público

Ação de ONG que comercializa objetos de refugiados (Reprodução)

Ação de ONG que comercializa objetos de refugiados (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2016 às 17h27.

Arrecadar fundos para causas humanitárias em um mundo em que se tem a impressão de que as pessoas estão cada vez menos humanas é realmente um desafio.

Organizações do mundo inteiro investem em campanhas para tentar chamar atenção para seus respectivos assuntos e, na maioria das vezes, é preciso apelar para o emocional do público na hora de impactá-los.

Em alguns casos, então, é difícil não ir direto ao ponto e chocar as pessoas na tentativa de sensibilizá-las.

É o caso da questão dos refugiados, assunto urgente que tem tomado maiores proporções nos últimos anos devido à crise migratória sentida pela Europa. Embora o problema seja global, fica mais difícil ainda tratar dele em países que não o sentem de forma imediata.

É o que acontece com o Japão, por exemplo. A Ogilvy Tokyo, então, optou expô-lo da forma mais direta possível na campanha criada para a Refugee International Japão.

A ideia foi criar uma coleção de produtos nada convencionais para chamar a atenção do público. A série inclui itens como uma bola furada, um talher enferrujado e uma boneca queimada, elementos que vêm acompanhados de suas respectivas (e tristes) histórias.

Os objetos fizeram parte de uma campanha de arrecadação que aconteceu em abril no Japão, onde estavam disponíveis para venda que foi integralmente revertida para a ajuda humanitária.

Confira as peças abaixo (crédito das fotos: Divulgação):

Acompanhe tudo sobre:Adnewsestrategias-de-marketingRefugiados

Mais de Marketing

Caravana de Natal da Coca-Cola Femsa Brasil percorre 85 cidades e tem até IA; veja locais

Spaten: como uma marca de 600 anos continua de pé e 'lutando' pelo consumidor?

Creamy, marca de skincare, expande portfólio e entra no mercado de perfumes

O que é preciso para ser um CMO nos dias de hoje? Philip Kotler responde à EXAME