Marketing

O que a polêmica sobre racismo pode ensinar à Reserva?

O alvo da indignação popular são os manequins pintados de preto, expostos de cabeça para baixo, na unidade do Shopping Rio Sul

Ação de marketing da marca Reserva, de Luciano Huck, acusada de racismo: campanha foi montada no Shopping Rio Sul (Divulgação/Facebook oficial)

Ação de marketing da marca Reserva, de Luciano Huck, acusada de racismo: campanha foi montada no Shopping Rio Sul (Divulgação/Facebook oficial)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 15h38.

Mais uma vez a Reserva, grife que tem o apresentador Luciano Huck como sócio, está envolvida em uma polêmica. A marca está sendo criticada pelo público por suposto racismo ao organizar a sua estratégia de merchandising na vitrine de uma de suas lojas. 

O alvo da indignação popular são os manequins pintados de preto, expostos de cabeça para baixo, na unidade do Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro.

A principal plataforma da revolta do público é a página da grife carioca no Facebook. "Com todas as lutas que vêm sendo engajadas e tendo visibilidade atualmente, vocês pegam e fazem uma parada dessa?", criticou um dos usuários. 

"Quando vocês vão tirar aqueles manequins negros amarrados de cabeça para baixo da vitrine?", exigiu outro. A empresa se defendeu, afirmando em sua página que "até a marca é posta de cabeça para baixo, mas isso a foto do autor dela não mostra".

Não se pode deixar de retratar também o outro lado, onde alguns usuários e fãs defendem a marca e a isentam de uma atitude racista. 

"A Reserva tem claramente em sua história políticas de apoio a várias causas, inclusive ao Afro Reggae", disse um dos internautas.

Confira abaixo o comunicado do CEO e Cofundador da Reserva:

(Reprodução/Facebook)

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