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Novo #LikeaGirl questiona estereótipos nos emojis

"Não há emojis de profissionais femininas, a menos que você ache que ser noiva é profissão", observa uma das garotas


	Ação da Always: o novo filme da série, chamado "Girl Emojis", apresenta depoimentos de jovens meninas que refletem sobre a forma que a figura feminina é representada
 (Reprodução/ Youtube)

Ação da Always: o novo filme da série, chamado "Girl Emojis", apresenta depoimentos de jovens meninas que refletem sobre a forma que a figura feminina é representada (Reprodução/ Youtube)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2016 às 13h53.

Meninas de todo mundo enviam mais de 1 bilhão de emojis por dia, mas se estiveram andando de bicicleta, trabalhando ou tocando bateria, elas não terão um ícone que as represente.

É o que diz a mais nova pesquisa da Always. A marca conhecida pelo premiado filme #LikeAGirl (relembre aqui) lançou hoje (02) um vídeo baseado nos dados envolvendo representatividade feminina no universo dos emoticons.

O novo filme da série, chamado "Girl Emojis", apresenta depoimentos de jovens meninas que refletem sobre a forma que a figura feminina é representada na lista de emojis disponíveis em seus celulares.

"Não há emojis de profissionais femininas, a menos que você ache que ser noiva é profissão", observa uma das garotas.

Outra comenta: "Você tem meninos de bicicleta, jogando basquete... nenhuma das meninas está fazendo isso".  

A campanha pretende intensificar a análise sobre a comunicação disponível para garotas na internet e como isso impacta em sua autoconfiança.

Uma das inciativas é apresentar uma proposta de expansão dos emojis disponíveis ao Unicode Consortium, empresa responsável pelos ícones de sistemas operacionais da Apple, Microsoft e Google.

"Nossa visão é que, daqui uns meses, a garota pegue o celular e encontre um leque de opções de emojis que representem suas profissões, atividades esportivas, e outras coisas que as meninas também fazem", disse Michele Baeten, diretora de marca da Always.

Para a marca, a estratégia de promover uma mudança no Unicode ao invés de criar seu próprio quadro de emojis está atrelada a uma filosofia de se fazer uma mudança real na sociedade.

É por isso que a campanha também promove a interação com as jovens, convidando-as a compartilhar os emojis que elas gostariam de ver em seus celulares através da hashtag #LikeAGirl.

Assim como todas as campanhas que levam o poderoso título "Like a Girl", a nova ação também leva assinatura da agência Leo Burnett.

A pesquisa

Entre os resultados da pesquisa encomendada pela P&G, 54% das meninas entre 16 e 24 anos entrevistadas afirmaram que consideram os emojis do sexo feminino figuras estereotipadas.

Além disso, 67% disseram que os ícones insinuam que as tarefas das mulheres são limitadas.

Mais de sete em cada 10 meninas disseram usar emojis todos os dias. Destas, 75% afirmaram que os ícones poderiam ser mais representativos, com policiais e atletas do sexo feminino.

Se levarmos em conta que os emojis fazem parte de uma linguagem mundial, trazer mais representatividade para eles é uma ação grandiosa no movimento de empoderamento feminino.

https://youtube.com/watch?v=L3BjUvjOUMc

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