iFood: pandemia alterou perfil de consumo de clientes (iFood/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2020 às 13h56.
Última atualização em 25 de agosto de 2020 às 14h09.
Ao pensar em delivery de comida, é comum imaginar estabelecimentos e ocasiões em que, normalmente, recorremos ao serviço: finais de semana, jantar, restaurantes.
A pandemia de covid-19, no entanto, alterou as formas de consumo de comida. Uma das principais startups do setor, o iFood acumula dados que revelam as mudanças na área da alimentação.
Entre março e junho, um tipo de estabelecimento teve grande crescimento dentro da plataforma. Engana-se quem pensa que o incremento se deu em algum tipo específico de restaurante. O destaque da vez foram as padarias, que tiveram participação 156% maior no período.
Apenas em junho, cerca de 3 milhões de itens de panificação foram vendidos — um número duas vezes maior do que as vendas realizadas em abril.
A alta pode ser reflexo da diversificação do uso do serviço de delivery. Se, antes, a ferramenta era usada para compra de almoço e jantar, hoje, novas ocasiões também podem incluir a entrega. No iFood, pedidos de café da manhã tiveram aumento de 133% durante os dias de semana e de 127% nos finais de semana.
O número de restaurantes cadastrados no iFood também teve aumento de março para cá. Hoje, são mais de 212 mil estabelecimentos, 32% a mais do que os 160 mil que usavam o serviço em março.
Os pequenos e médios restaurantes, no entanto, ganham cada vez mais espaço. Ainda em comparação com o mês de março, os estabelecimentos menores tiveram 44% de aumento em vendas, registrando 18 milhões de pedidos apenas em junho (o que corresponde a 47% do total de pedidos do app).
Para se ter uma ideia, os pequenos restaurantes foram responsáveis por 29% dos pedidos no mesmo período do ano passado.