Nestlé: marca de maior desempenho em 2010
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2010 às 14h58.
São Paulo - Em sua sexta edição no País, a Superbrands Brasil é resultado de estudo elaborado pela Superbrands. Segundo o levantamento, as dez marcas de melhor desempenho no país, ordenadamente, são: Nestlé, McDonald´s, Rede Globo, Coca-Cola, Nike, Bradesco, Fiat, Mercedes Benz, Banco do Brasil e Itaú. Além de destacar as dez marcas de melhor desempenho no ano, a publicação Superbrands Brasil 2010 traz, também, o “500 Index Superbrands”, lista que aponta as 500 marcas mais fortes no País, além de cases de sucesso de 50 marcas.
Colocação | Top marcas pelo Índice de Forças da Marca | Segmento economia | Índice de força da marca 2010 |
---|---|---|---|
1 | Nestlé | House of Brands/Alimentos | 88,5 |
2 | McDonald's | Fast food | 84,7 |
3 | Rede Globo | Televisão | 81,3 |
4 | Coca Cola | Bebidas | 80,8 |
5 | Nike | Calçados | 79,8 |
6 | Bradesco | Bancos | 79 |
7 | Fiat | Automóveis | 78,9 |
8 | Mercedes Benz | Automóveis | 78,8 |
9 | Banco do Brasil | Serviços Financeiros | 77,1 |
10 | Itaú | Bancos | 76,9 |
De acordo com CEO da Superbrands Brasil, Gilson Nunes - e também sócio da Brand Finance na América Latina, empresa focada em gestão estratégica e econômica de marcas - este ano foi marcado por forte valorização das marcas Wall Mart, Petrobras, Oi, Red Bull, Bradesco, Apple, Vale, Bosch, Phillips, Fiat, Odebrecht e Vivo. “Estas marcas foram beneficiadas em parte pelo bom desempenho da economia brasileira com um crescimento de mais de 7%, mas também se destacaram pelos padrões de governança e gestão estratégica e econômica de suas marcas, com bom desempenho em termos de posicionamento, qualidade, lealdade, satisfação, imagem, desempenho em suas ações de canal, distribuição, entrega, relacionamento com clientes, valor agregado, pós venda, assistência técnica, produtos/ serviços”, explica Nunes.
Marcas com maior aumento no índice de força da marca | Evolução 2009/2010 |
---|---|
Wall-Mart | 24% |
PETROBRAS | 18% |
OI | 15% |
Red Bull | 15% |
Apple | 14% |
Vale | 14% |
Bosch | 12% |
Philips | 12% |
Odebrecht | 12% |
Toddy | 12% |
Bradesco | 12% |
EMBRAER | 12% |
GAFISA | 12% |
Marisa | 11% |
Vivo | 10% |
Sorriso | 9% |
Bayer | 9% |
CEMIG | 9% |
Fiat | 8% |
Itaú | 8% |
Nescau | 8% |
Menor desempenho
De outro lado, segundo o CEO da Superbrands, algumas marcas não obtiveram o mesmo resultado, devido a um menor desempenho nestes campos ou por conta de mudanças estratégicas em sua gestão e seus impactos, como foi para: Unibanco, Telefônica, Visa, Daslu, Carrefour, HP, Kimberly Clark, IBM, Toyota, Dell, Brastemp, Submarino e Sony.
Marcas com queda no índice de força da marca | Evolução 2009/2010 |
---|---|
UNIBANCO | -25% |
TELEFÔNICA | -23% |
VISA | -21% |
Daslu | -19% |
Carrefour | -15% |
HP | -12% |
GRADIENTE | -12% |
Kraft Foods | -12% |
Kimberly-Clark | -12% |
IBM | -11% |
Toyota | -10% |
Dell | -10% |
Brastemp | -8% |
SUBMARINO | -8% |
Sony | -7% |
Fonte: Superbrands 2010 | 9% |
Para chegar ao Índice de Força da Marca são analisados 35 atributos, com pesos diferenciados para cada um. A média ponderada resulta de grupos de macro indicadores como preço/valor agregado, produto/serviço, canal de venda/distribuição, pós venda, qualidade e efetividade do marketing, comunicação e sustentabilidade.
“O fato de uma marca ter lembrança fabulosa na mente do consumidor não faz, necessariamente, com que ele adquira o produto dessa empresa. Daí a importância em não fixar a pesquisa apenas no recall/top of mind da marca, mas em uma percepção muito mais ampla por parte do consumidor, tal como aquela que advém de sua experiência com a marca (comunicação e marketing), com o produto ou serviço, com o canal de distribuição/venda, com as ações e comportamento empresarial (cultura), formação de preço, entre outros itens”, afirma Nunes.
De uma amostra de 1,2 mil grandes marcas presentes no Brasil, nacionais e estrangeiras, foram selecionadas 500 para a pesquisa. Essa seleção ficou a cargo de um conselho independente da Superbrands (com peso de 10% na avaliação geral) e por 16.245 consumidores e executivos chave das empresas, entre 18 e 65 anos (peso 90%). O conselho é formado por Dalton Pastore (presidente da Abap), Ângelo Franzão (presidente do Grupo de Mídia de São Paulo), Petrônio Corrêa (presidente do CENP), André Porto Alegre (presidente da APP) e Alan Liberman (presidente da Ipsos – ASI Latin América).